F1: Será que a Ferrari ‘sofre’…por estar em Itália?
Flavio Briatore tocou num ponto relativo à Ferrari que muita gente entende ser um dos problemas da Scuderia, que não tem conseguido reunir equipas técnicas que coloquem os seus carros na luta pelas vitórias. Sendo verdade que a Mercedes trabalhou melhor aquando da mudança das regras, em 2014, também é verdade que equipas com os orçamentos da Red Bull e da Ferrari já deviam ter reduzido mais a margem que as separa dos alemães.
Sendo certo que os responsáveis da Red Bull foram arrogantes com a questão do motor e pagaram por isso, sendo-lhes vedado um motor mais competitivo, tendo que permanecer mais tempo com a motorização da Renault, que está cada vez melhor e já deixou de ser um problema, já a Ferrari, tem claramente um problema de pessoas e de métodos, que não de orçamento.
Segundo Flavio Briatore, a Ferrari deveria ter um centro tecnológico em Inglaterra, e explica porquê: “Já o digo há muito tempo, a Ferrari sempre foi uma grande construtor, e por isso devia ter um centro tecnológico em Inglaterra. Para vencerem, levaram-me 12 engenheiros da Renault, e isso prova que construí um bom ‘edifício’ entre a Red Bull, McLaren e Williams,” disse Briatore.
O que o italiano quer dizer é que não é tão fácil para a Ferrari ir buscar bons elementos, pois a grande maioria para aceitar ir para Itália, Maranello, tem que receber um cheque enorme, que justifique claramente a mudança de país. Imagine isto multiplicado pela quantidade de gente que é necessária. Veja-se a quantidade de equipas que estão sediadas em Inglaterra, Mercedes, Red Bull, Williams, Force India, McLaren, Manor, Renault (divide-se entre França e Enstone) e Haas. Só a Sauber (Hinwill, Suíça), Toro Rosso (Faenza, Itália). Logicamente, há bons engenheiros em Itália, mas é lógico que havendo oito equipas em Inglaterra é muito maior a diversidade da escolha. Quer um exemplo? A Ferrari não conseguiu levar Adrian Newey de todas as vezes que tentou e o problema nunca foi o dinheiro…
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Já tinha comentado isso à algum tempo. O facto de a maioria dos grandes Engenheiros da F1 actual serem ingleses, leva a darem preferência a equipas com sede no país. Veja-se casos como a Toyota que tinha a sede de F1 na Alemanha, e mesmo com um grande investimento, tinham resultados a nível de meio do pelotão. A Ferrari deveria ter dois departamentos técnicos para a F1, um em Itália e outro em Inglaterra.
Possivelmente com o dinheiro gasto em ordenados estupidamente elevados certamente chegava e sobrava para pagar um departamento técnico em Inglaterra.
Aparentemente isso não se notou fim da Decada de 90 e no início do Século. O que se passou a seguir foi irem deixando sair os técnicos superiores sem substituição à altura. O centro técnico em Inglaterra não é novidade, essa foi uma das condições impostas por John Barnard para tabalhar para a Ferrari e, apesar de produzir novidades técnicas como a caixa semi automatica, nunca teve resultados de relevo. Acho que o Briatore se está a candidatar a um cargo.
Até que o JBarnard se fartou e foi para a Benetton onde produziu alguns dos melhores carros da escuderia de Enstone.
Também acho que o FBriatore se está a candidatar ao tacho LOL
Com o Flavio Briatore na Ferrari não é preciso centros tecnológicos nem na Inglaterra nem na Tailândia! Ó Kimi enfia ai o carro na curva 12 para o Safety Car entrar.
O que o Briatore quer sei eu…
A Ferrari “sofre”? Olhe que não, olhe que não… Há quem diga, ou tente vender, que tudo está bem por aquelas bandas… Cumprimentos