F1: Sebastian Vettel pode sair da Ferrari, afirma ex-colega Mark Webber
Companheiro de Sebastian Vettel na Red Bull Racing entre 2009 e 2013, Mark Webber acredita que o alemão poderá sair da Ferrari caso volte a enfrentar uma época difícil em 2017.
Ao contrário do que aconteceu no seu ano de estreia com os italianos, registando três triunfos em 2015, todos com Vettel ao leme, a Ferrari ainda não venceu em 2016 e nada parece indicar que o consiga, caindo para trás da Red Bull na classificação por equipas.
“O estado de espírito, consistência e revitalizar a equipa não funcionou”, explicou ao “The Sun”, acerca do momento de forma dos italianos:
“Mesmo em questões como a fiabilidade, a Ferrari continua com problemas. E a estratégia parece pouco fiável em alguns momentos. Eles parecem reativos em vez de terem a iniciativa, portanto 2017 é um ano muito importante para a Ferrari e para o Sebastian”, adiantou Webber, questionando se a equipa terá “as armas” para conseguir vencer o título.
Em sintonia com o australiano está Jackie Stewart, afirmando que a saída de James Allison deixou a equipa desorientada:
“Não ajudou que a equipa ficasse separada do seu diretor técnico a meio do ano”, referiu Stewart à Gazzeta dello Sport. “A equipa estava habituada a tê-lo como líder e precisa de tempo para recuperar da sua saída. O James tinha conseguido unir a equipa e ganhar a confiança das pessoas – para mim, ele era um engenheiro extraordinário”.
Stewart acrescentou: “A Ferrari parece desorientada. Eles chegaram a um ponto em que duvidam quanto ao motivo para não estarem a vencer corridas”.
Apesar de Vettel ter reiterado o seu amor pela Ferrari, também já o vimos manifestar o seu desagrado por diversas vezes esta temporada. Os pontos tocados por Webber e Stewart podem estar na origem desse desânimo e efetivamente conduzir a uma saída do alemão no futuro, até porque a situação da Ferrari mudou muito nos últimos dois anos.
A entrada de Sergio Marchionne para o lugar de Luca di Montezemolo colocou uma maior pressão nos resultados da Ferrari e deu um sinal ao mundo e a todos os que trabalham na equipa que o seu líder pode ser alguém que não conhece de forma profunda a Fórmula 1, ao contrário de Montezemolo, que era um homem de confiança de Enzo Ferrari, que conhecia a casa como ninguém e lidou diretamente com pilotos tão importantes na história do ‘Cavallino’ como Niki Lauda e Michael Schumacher.
Talvez Marchionne pense que pode gerir desportivamente a Ferrari como faz com o Grupo Fiat-Chrysler. E talvez isso explique o rumo definido após a saída de James Allison, que supostamente saiu da equipa por motivos pessoais, fruto da recente morte da sua esposa e a necessidade de regressar a Inglaterra para tomar conta dos seus filhos, mas cujo SF16-H andou, desde o início de 2016, longe dos resultados do ano anterior.
E com um dirigente implacável no comando, que ainda por cima parece gostar de interferir na gestão diária da equipa (Maurizio Arrivabene, vindo da Marlboro, e também sem grande crivo na gestão das corridas, é um peão no organigrama italiano), não é difícil imaginar Allison a querer sair pelo seu próprio pé, em busca de encontrar uma equipa (o regresso à Renault?) que lhe permita expressar livremente as suas ideias.
Outra prova de que as coisas na Ferrari não estão bem é precisamente a gestão deste processo, com Marchionne a tentar convencer Adrian Newey e a procurar o regresso de Ross Brawn como salvadores da pátria, e depois, sem sucesso, a promover Mattia Binotto, intocável há 20 anos no departamento de motores, para responsável máximo pelo chassis, o que, convenhamos, não é bem a mesma coisa…
A mal-fadada gestão horizontal, semelhante à McLaren e Sauber, em que todos têm um papel ativo no desempenho do carro, e não existem muitos líderes de departamentos, também não parece ser o melhor caminho. Basta olhar para a Mercedes e Red Bull e ver que o segredo do seu sucesso também está na forma como se organizam, com um responsável técnico à cabeça no motor, chassis e aerodinâmica…
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Isto é o que se chama um artigo com muito “sumo”… Ora bem, que a Ferrari vive um momento difícil e que o ambiente está de “cortar a faca”, já toda a gente, que não seja facciosa, tinha percebido. Mas o problema parece ser ainda mais grave do que aquilo que parece. De facto, se a equipa a uns escassos anos atrás ainda conseguia lutar pelas vitórias e disputar os campeonatos até ao fim, agora parece estar em queda livre, não se sabendo onde poderá parar. Os equívocos são mais que muitos, são entradas, saídas, mudanças, alterações, pilotos que vinham… Ler mais »
Essa dos ratos tem a ver com o final de 2014, não? E não é faccioso escrever “… Pilotos que vinham para ganhar e não ganham…”? Quando as últimas 3 vitórias até foram pela mão dele e se mais não houve a culpa não foi dele. Se não é ser faccioso, podemos fazer uma comparação com os pilotos da Mclaren.
Ora vamos a isso que estava demorado, isto resulta melhor que tocar o chocalho!
Quem abalou no final de 2014 aguentou lá 5 valentes anos, foi dos últimos a abalar e, esse sim, foi um verdadeiro herói que ainda conseguiu levar a “carroça vermelha” a alguns vice-campeonatos algo que, pelos vistos, não está ao alcance de quem lá está agora. 3 vitórias em 2 anos para quem anda num Ferrari está ao nível dum…Massa. Simplesmente ridículo! E agora forista do i? Cumpr(i)mentos
Isto.e enésima discussão sobre a qualidade do plantel na altura de um e do outro, que o teu fanatismo insiste em comparar, quando não tem comparação. Então porque não discutiu o heroi, que, segundo reza a bíblia do fanático. vice-campeonatos estes 2 últimos anos? Andava muito entretido a ser dobrado e chorar “jipitu, autentic jipitu”. Vai ser melhor que bater chocalho? Vou partilhar contigo o gozo que me deu o vice-campeonato de 2010. Começou torto, 2 DNFs nas duas primeiras corridas, quando comandava. Depois, ao longo do ano, cada vez que se aproximava do comando, tinha um problema mecânico que… Ler mais »
Ainda não percebeste que maças as pessoas com essas espécies de textos longuíssimos em que não consegues dizer nada a não ser demonstrar que estás irritado? Se gostas tanto do teu “heroizinho” vai lá e ajuda-o a ganhar uma corridinha este ano, senta-te no carro e dá-lhe um pouco do teu apoio…aerodinâmico! Cumpr(i)mentos
Escassos anos, estás-te a referir a 2014? Que ficaram em 4º com 104 pontos de diferença para a williams? Disputar campeonatos até ao fim? Gostei de teres usado o plural, quando isso é mentira. Só disputavam o campeonato de pilotos porque o Alonso adorava ter a equipa toda para ele e à pala disso a Ferrari nem cheirava o campeonato de construtores.
Agora ao contrário dessa época, estão a construir um monolugar que sirva aos dois pilotos, para os dois darem pontos à equipa, não somente a um para que ele possa lutar pelo seu prémio pessoal.
No ano de 2014 já Alonso estava farto…por isso anunciou a sua saída (ainda tinha contrato) durante a época. É natural que a equipa tenha desmotivado, perder um piloto daqueles deixa marcas. Depois, o resto é história, a Ferrari levou um “barrete” mas isso já não é culpa do espanhol. Quanto ao resto deixa-te disso, essa de andares armado em advogado não ajuda muito o teu “cliente”… Cumprimentos
“Anunciou a sua saída” LOL Sim sim, continua a comer areia com os olhos, vais ver a conjuntivite que apanhas. Ele não anunciou nada, foi a Ferrari que apresentou Vettel no Japão e o menino Alonso só teve mesmo que anunciar a sua saída, agora sem opções a não ser a Mclaren. Mas isso é o que acontece quando se anda a fazer de misterioso a brincar com as pessoas, tão esticou que levou um chuto que até andou de lado. E tanto andou a chamar aos ferrari de “monolugar inferior” (isto quando eram monolugares que lhe permitiam lutar pelas… Ler mais »
Parece que és o único neste fórum que não sabe que a Ferrari andou a reunir com o Alonso para saber se ele ficava ou não e que quando souberam que a vontade do espanhol era sair foram “fechar” negocio com o Vettel. Uma coisa é não gostares do Alonso, a outra é inventares factos. Por falar em factos, Alonso no seu primeiro ano de Ferrari: 5 vitórias, vice-campeão com o carro que ficou em 3º lugar nos construtores. Vettel no seu primeiro ano de Ferrari: 3 vitórias e 3º lugar no campeonato com o carro vice-campeão. Chega? É que… Ler mais »
Como já se esperava o primeiro comentário é do faccioso que só aparece quando a Ferrari está mal ou o seu odiozinho de estimação aparece por razões menos positivas. E depois os facciosos são os outros. 😀 Sobre a Ferrari, Vettel vai sair? Para onde? Para a RB? Não, tem pilotos de sobra e mais baratos. Para a Mercedes? Duvido, tem dois bons pilotos e as coisas até funcionam entre eles. Fora estas duas não há mais equipas que sejam competitivas, por isso dizer que Vettel vai sair só porque a ferrari está num mau momento é como dizer que… Ler mais »
Estou de acordo com o que diz o Jackie Stewart, o grande problema da Ferrari reside á volta da saída do James Allison e tudo o que isso acarreta. O mais grave nesta saída do Allison até pode nem ser 2016, mas sim 2017, uma nova era, bastante complexa do ponto de vista técnico e Ferrari a “nadar” completamente, sem um nome credível capaz de dar a confiança necessária a quem quer que seja. Honestamente, ficaria muito surpreendido se a Ferrari lutasse pelo título em 2017.