F1, Sarah Moore: “Gostaria de ver dentro de cinco ou seis anos uma mulher na grelha”
Sarah Moore, como todos os outros pilotos do planeta, tem estado em casa, aproveitando esse tempo para estar no seu simulador. No entanto, apesar do simulador ajudar, Moore garante que tem de manter a sua forma física.
“Tenho gostado bastante. Nunca tinha tido tanto tempo para estar no simulador. Quanto à forma física, é um situação difícil. Estou a concentrar-me na flexibilidade, pois estar sentada em casa não é bom para os pilotos. Faço algumas sessões de cardio, mas na verdade trata-se de evitar o aperto dos músculos, pois não sabemos quando vamos receber a chamada para voltarmos a correr.” – disse Moore à Sky Sports.
Moore também falou das mulheres no desporto motorizado e da série W Series.
“Gostaria de pensar que dentro de cinco ou seis anos existirá uma mulher na grelha da Fórmula 1. Temos a Jamie Chadwick na Williams e a Tatiana Calderon na Alfa Romeo. A W Series está a ajudar a abrir os olhos a muitas pessoas. Lembro-me de ir à Áustria, para as provas de seleção, e foi surpreendente ver tantas mulheres naquele sítio.”
A última mulher na Fórmula 1 foi a italiana Giovanna Amati, em 1992, que esteve na Brabham e nos três Grandes Prémios em que participou não conseguiu qualificar-se.
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Podiam participar no e-racing. É uma pena que até nisso não se vejam nenhumas mulheres.
sim… por agora só no departamento de fisioterapia… lá para 2050 talvez…. podiam começar por deixar voltar as pit-babes que davam tanto colorido ao pit-lane…. , é tão linda a paisagem nos states…
Então vai para o states…
Sempre que se fala do W Series, assalta-me um sentimento misto. Se por um lado não gosto deste tipo de segregação, pois o desporto motorizado sempre o único desporto/modalidade de 1° linha, que sempre fez questão de ter homens e mulheres a competir lado a lado. Nunca foi na cantiga de separar ambos os sexos com base na suposta capacidade e apetência física ser inferior nas mulheres. Por isso tivemos grandes pilotos femininas, não só nos ralis, mas também na F1, passando inclusive pela Nascar e onde nos campeonatos de motociclismo temos vistos mais mulheres a competir. Por isto, não… Ler mais »
Eu acho que os pilotos femininos deveriam competir lado-a-lado com pilotos masculinos e ser “que ganhe o melhor”, afinal pilotar um monolugar não é como jogar futebol ou outros desporto do género, onde a disparidade física é maior que nos desportos motorizados.
E sim, concordo que a W-series a existir, deveria haver um prémio no final que consistia em poderem participar num outro campeonato competitivo, algo em que pudessem continuar a sua carreira ao mais alto nível.
Para isso acontecer elas terão que provar o seu valor num campeonato “misto”. E presentemente não vejo nenhuma na calha. Na F2 só anda a Calderon e os resultados são muito fracos. Tivemos a Patrick nos EUA, mas na Europa a que esteve mais perto foi a Cathy Muller na F3000, mas chegou a um ponto em que viu que não havia “vontad€€” para dar o salto e preferiu abandonar e apoiar o seu irmão Yvan a evoluir.
De todos os aspirantes a piloto, só uma pequeníssima elite consegue chegar ao topo. Sendo o desporto automovel pouco atrativo para as mulheres, o número de aspirantes é reduzido e como tal mulheres piloto de top contam-se pelos dedos. Moutton, Kleinschmidt e poucas mais.