F1, Rob Smedley: “Há coisas maravilhosas e terríveis na Ferrari”
Rob Smedley relembrou a exigência do trabalho na Ferrari e deixou um conselho a Carlos Sainz.
O britânico ganhou notoriedade quando trabalhou com Felipe Massa na Scuderia, como engenheiro de pista. A relação entre ambos e a forma de comunicar de Smedley aumentaram a sua visibilidade. Carlos Sainz irá enfrentar novos desafios na Ferrari e Smedley deixou um conselho:
“Ele vai ter de ser muito forte e insensível a certos aspetos ”, disse Smedley ao podcast da F1 Nation. “Para muitos de nós que ficamos muito tempo lá, a Ferrari torna-se parte de nós. E há coisas maravilhosas, realmente incríveis e outras realmente terríveis na Ferrari. E via isso com bastante frequência, especialmente quando se ocupa cargos mais altos. Temos a parte em que pensamos ‘por que eu iria querer deixar este lugar?’, E há outros momentos em que fica mais difícil e é um pouco mais frustrante, e temos de nos levantar e enfrentar o desafio de ser o melhor que podemos ser. E isso é diariamente.”
“Se eu aprendi alguma coisa no meu tempo na Fórmula 1, é que na Ferrari não há segundo melhor. O segundo melhor nunca é bom o suficiente. É uma cultura que também foi construída na Mercedes agora. Mas definitivamente com a Ferrari temos a pressão adicional dos media e dos fãs. Mesmo quando saímos do escritório e vamos a um restaurante, um café ou qualquer outra coisa, nem precisa ser perto de Maranello, as pessoas sabem quem somos e vão dar uma opinião clara sobre o que pensam. sobre a Ferrari e o que eles pensam sobre você, porque é exatamente isso que eles fazem. Mas, ao mesmo tempo, é um lugar absolutamente incrível para se trabalhar. A paixão e fazer parte disso, especialmente para o pessoa da equipa de corrida. ”
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Há muito tempo que digo que o perfil de Piloto líder para a Ferrari, tem ser alguém com “pêlo na venta” e sem medo de ser líder e expor a opinião, um pouco ao estilo do Alonso, mas com menos arrogância. E que lide com a pressão interna da equipa e da imprensa. Vendo o grid atual, o Verstappen parece melhor condizer com esses pergaminhos. E cheira-me que o Leclerc, parece muito “soft” para comandar a equipa, quase como um Vettel 2.0. O Sainz se mantiver-se frio e calculista, poderá destabilizar o Leclerc, no qual a Scuderia e imprensa, irão… Ler mais »
Mas olhe que o Leclerc é capaz se ter o tal pêlo na venta, lembre-se que ele já refilava um bocadinho.
Eu discordo acho que o Leclerc alem de ter esse “pêlo na venta” tem características que fazem dele um piloto líder. Depois da Austria em que foi empurrado pelo Max, nunca mais deixou que tal sucedesse novamente (em Inglaterra andaram outra vez às turras), aprendeu a lição, e mais importante, coisa que já se tinha percebido na Alfa Romeu, ele aprende com os erros, incorreu em alguns exageros como em Itália onde exagerou no chega-para-lá ao Hamilton, mas deixou de ser “Coninhas”, que era aquilo que eu achava que lhe faltava para ser um futuro campeão. Tem aquela cara de… Ler mais »
Veremos que tinha razão em 2021 quando chegar o Sainz.
Sim veremos, mas na minha opinião o Sainz estará lá para fazer de Irvine, nem acho que tenha talento para mais.
O Leclerc para mim é instável mas tipo Senna. Uma instabilidade que o puxa para cima e não para baixo. Acho que ele é bem capaz de liderar uma equipa. Quanto ao Max… não vejo a frontalidade dele a ser bem aceite para os lados de Maranello.
Mas um dos problemas da Ferrari é mesmo esse, precisar de pilotos com características mais específicas a nível de carácter, para vencer.
O Leclerc é um piloto agressivo em todos todos os sentidos, tem sangue na guelra, é rápido para ser líder ainda lhe falta muito… Não tem ainda a moção do limite, vai até rebentar, gestão de corrida e espirito de equipa muito limitado ainda, quando amadurecer e perceber estes conceitos poerá ser um grande piloto… Já o Sainz para além de ser um trabalhador nato é consistente, mais inteligente, sabe tirar partido e gerir bem o carro e as corridas, talvez seja menos rápido, mas iludem-se aqueles que pensam que vai ser o 2º piloto só se não tiver condições… Ler mais »
Tenho uma opinião muito pouco favorável deste homem, foi, na minha opinião, um dos responsáveis por manter o Massa tanto tempo na equipa Italiana, o que se revelou um erro, porque ele era incapaz de secundar o Alonso na luta com os Red Bull e McLaren, não roubando pontos aos adversários e resultou na incapacidade da equipa de lutar pelo título de construtores, acho que houve mesmo um ano em que o Espanhol tinha o dobro dos pontos do Brasileiro. Tivessem trazido o Kimi mais cedo e provavelmente o cenário teria sido diferente.
Muitíssimo bem escrito!
Cumprimentos
Não sei se a história é bem essa porque a Ferrari tentou ir buscar outros pilotos. Um deles foi o Kubica antes do acidente. Mas se a memória não me falha houve mais. Por isso o Massa foi ficando. Erro da Ferrari e erro do Massa que na altura era uma sombra do que foi e só fazia porcaria, mas que após ter saído daquele clima fez o que fez com um Williams.
Pois a culpa de Massa ter más performances não foi só de Massa ou Smedley. Foi também (na minha opinião) muito culda da Ferrari e como lidaram com a situação Alonso/Massa. Não podem andar apaparicar e tratar um como um herói (Alonso) e tratar o outro como um coxo e até impedi-lo de ganhar GP´s (Massa) e esperar que este tenha performances melhores. Porque uma coisa é se tivessem dito a Massa, desde que voltou em 2010, que ia ser escudeiro e que não esperasse mais que isso. Em vez disso viu Alonso ser tratado como a estrela e o… Ler mais »
No fundo Massa foi tratado abaixo de cão (ele tem culpa porque devia ter saído mais cedo também), como foi tratado Kimi mais tarde.
A Ferrari faz-me lembrar aquelas pessoas que não respeitam ninguém e resolvem tudo atirando dinheiro para cima do problema.
Claro que Alonso queria o Massa, como Vettel quis o Kimi. Não lhes faziam sombra. Aí apoio a decisão da Ferrari em trazer Leclerc, se bem que fizeram um péssimo trabalho a gerir os dois pilotos!