F1: Renault com dificuldades em recrutar pessoal
A Renault admitiu que está com dificuldades em recrutar pessoal para a sua equipa de Fórmula 1 devido à falta de confiança nas suas ambições e compromisso. Após a compra da Lotus em dezembro do ano passado, o construtor francês iniciou imediatamente um plano de recrutamento depois de rapidamente se ter apercebido que faltavam técnicos e engenheiros na estrutura em Enstone.
Mas Cyril Abiteboul, responsável pela equipa, revelou que os números continuam baixos e que tem existido alguma relutâncias por parte das pessoas abordadas.
“O atraso nos nossos planos reside no plano humano”, disse Abiteboul. “Trazer pessoas tão rapidamente quanto gostaríamos, tanto em quantidade como em qualidade, tem sido mais difícil do que o antecipado. Existem obviamente pessoas com contratos em vigor, e caso queiram juntar-se a nós, libertarem-se desses contratos demora o seu tempo. Mas em primeiro lugar temos que convencê-los, e francamente essa tem sido uma área onde estamos a ter dificuldades. Não percebo o motivo para termos esta dificuldade de convencer as pessoas com as nossas ambições e o quão comprometida está a Renault com este projeto”.
Abiteboul continuou: “Quero que as pessoas saibam que somos muito sérios com os nossos projetos, mas penso que é aqui onde os actos, mais do que as minhas palavras, irão mostrá-lo”.
A primeira vaga de novos funcionários deve, ainda assim, chegar a Enstone no próximo mês: “Espero que possam fazer a diferença. Não no carro deste ano, infelizmente já será muito tarde, mas no do próximo ano”. O dirigente espera que o número de funcionários cresça para 590 até ao final do ano, rondando atualmente as 500 pessoas. James Allison, que recentemente saiu da Ferrari, é um dos nomes falados, sendo bem cotado por Abiteboul.
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James Alison está livre, conhece a casa e sempre fica perto dos filhos.
Mike Gascoyne também conhece a casa, gosta de desafios e se não estiver no meio de alguma aventura, talvez não negasse uma excelente proposta da Renault, mas é capaz de estar algo desactualizado.
Posso estar errada, mas a atitude “cata-vento” que se tem vivido em Enstone, é a grande responsável pela situação. A Renault tem entrado e saído com uma facilidade que mete dó. Existe sempre a dúvida se a Renault vai voltar a abandonar, o que não deve entusiasmar nenhum técnico de topo, por isso…porque não agarrar em jovens recém formados, ambiciosos, e “formá-los” para a F1, sacrificando dois ou três anos no regresso aos títulos?
Claro que Allison deverá regressar à casa que bem conhece, mas não chega.
Para onde posso enviar o meu CV ??