F1: Red Bull terá recusado vender AlphaTauri por mais de mil milhões de dólares
Em março passado, depois de alguma especulação sobre o futuro da AlphaTauri, o grupo Red Bull desmentiu os planos sobre a possível venda da estrutura italiana. Durante este ano foram sendo conhecidos mais pormenores do plano que a Red Bull tem para a sua segunda equipa na Fórmula 1, com novos líderes e um rumo diferente do que foi experimentado até agora. Mas os rumores em torno da Red Bull e AlphaTauri, que terá a sua designação alterada para 2024, continuam e alastram-se à continuidade dos pilotos e da possível troca entre as duas estruturas.
Apesar de ter terminado a temporada e a continuidade das duas duplas de pilotos da Red Bull e AlphaTauri assegurada, a especulação sobre o que pode ser o futuro de, principalmente, Sergio Pérez e Daniel Ricciardo mantém-se. Pérez será companheiro de equipa de Max Verstappen em 2024, cumprindo o contrato. No entanto, o jornalista Joe Saward revela, na sua última crónica após Abu Dhabi, que rumores sugerem a possibilidade do piloto australiano ter uma cláusula no seu contrato em que pode substituir o mexicano na Red Bull ainda durante o próximo ano, caso os primeiros resultados de Pérez não sejam animadores. Nesse caso, Liam Lawson passaria a fazer dupla com Yuki Tsunoda na equipa italiana, enquanto Ricciardo voltaria a ser companheiro de Verstappen, ficando a auferir três vezes mais salário do que acontece atualmente.
Ainda na senda da especulação sobre a equipa italiana do grupo Red Bull, o mesmo jornalista sublinha que foi recusada uma oferta para venda da AlphaTauri na ordem dos 1200 milhões de dólares. Como referimos antes, em março, o ainda chefe de equipa da AlphaTauri, Franz Tost, afirmou que, depois de algumas reuniões “muito boas”, Oliver Mintzlaff – diretor executivo do grupo para outros projetos e investimentos, com responsabilidade na área do desporto, incluindo a Fórmula 1 – confirmou que os “acionistas não venderão a Scuderia AlphaTauri, e que a Red Bull continuará a apoiar a equipa no futuro”.
Tendo sido anunciada em abril a reestruturação interna na gestão da equipa italiana, levando à saída de Franz Tost e à entrada de dois nomes sonantes da Fórmula 1, Peter Bayer como diretor executivo e e Laurent Mekies para ocupar as funções de chefe de equipa, Oliver Mintzlaff acredita que isso possa elevar a equipa “a patamares ainda mais altos no futuro”.
A futura designação da equipa ainda não foi confirmada, falando-se que pode ser ‘Racing Bulls’, por ter sido registada esse nome pela Red Bull durante o ano. No entanto, também surgiu dois patrocinadores podiam dar o nome à equipa em 2024, tendo sido descartado essa possibilidade por fontes da equipa.
Sem qualquer confirmação sobre o que foi revelado, como acontece muitas vezes na Fórmula 1, a Red Bull olha para a equipa italiana de outra forma além de permitir colocar jovens pilotos ou servir de banco de testes para a estrutura de Milton Keynes. Terá de apresentar resultados, desportivos e também financeiros, ocupando um outro segmento do mercado da Fórmula 1, que como sabemos cresce e tem atraído muitas marcas.
Foto: Rudy Carezzevoli/Getty Image/Red Bull Content Pool