F1: Red Bull prepara-se para “grande revolução aerodinâmica” com o RB20

Paolo Filisetti, jornalista da La Gazzetta dello Sport, assegura que a Red Bull tem vindo a descobrir todos os pequenos defeitos do RB19 e está a preparar-se para os corrigir com o RB20, o que segundo o italiano irá resultar numa “grande revolução aerodinâmica”.

Sendo muito forte a possibilidade de resultar, basta olhar para o passado recente do que a equipa tem vindo a fazer desde que mudou em 2022 a Fórmula 1 com a nova era, isto pode ser uma versão “revista e aumentada” do que se tem visto em 2022, e especialmente 2023.

“A Red Bull está a preparar-se para surpreender o paddock novamente no próximo ano” diz Filisetti, que já foi colaborador do AutoSport no passado.

É certo que os designers e engenheiros da Mercedes e Ferrari estão a ‘torrar neurónios’ quanto ao que devem fazer com os seus carros, os homens da McLaren e da Aston Martin, pretendem dar sequência ao bom trabalho que fizeram este ano, com um ‘engano’ já corrigido, no caso da Aston Martin que os impediu de manter o élan que tiveram na fase inicial da época, e por isso resta esperar por março do próximo ano, para ver o que nos traz o RB20, que segundo Filisetti será “uma abordagem extrema dos conceitos” do RB19 deste ano, adiantando que o seu conceito aerodinâmico será diferente do carro desta época, dizendo que a carga vertical será distribuída de uma forma radicalmente diferente, afirma. Ao que parece é um ponto fraco raro que vai ser melhorado.

Adrian Newey, Pierre Wache e os aerodinamicistas da Red Bull, encontraram áreas que podem ser melhoradas, e mesmo não precisando de fazer muito no carro, porque como está, provavelmente já chega e sobra para 2024, o mais certo é dar novo salto qualitativo.

É verdade que já se tem visto alguma aproximação das equipas, por exemplo a McLaren, a Mercedes a espaços – quando não cometem o erro que cometeram no Brasil, em que foram longe demais na reação à desclassificação de Austin – A Ferrari quando as condições de pista não os ‘trama’ com a gestão de pneus, e agora também a Aston Martin, que já percebe melhor a direção certa para o seu carro. Vamos ver o que nos traz 2024, mas sendo certo que quem parte mais atrás tem sempre mais possibilidades de dar um salto maior, o problema destas equipas é que esse salto será sempre ‘medido’ em função do que fizer a Red Bull. E se voltam a acertar na ‘mouche’, preparem-se para mais do mesmo…