F1, Red Bull em mudança: a caça por um novo parceiro para Max Verstappen

Por a 31 Outubro 2024 10:06

Podemos estar perto de uma revolução na Red Bull: Franco Colapinto e Liam Lawson estão prontos para substituir Sergio Pérez, mas a Williams tem forte palavra a dizer no futuro, que se augura brilhante do argentino, recém-chegado à F1…

No vasto universo da Fórmula 1, onde talento e velocidade são combustíveis essenciais, a Red Bull pode estar cada vez mais perto de resolver um problema que tem vindo a crescer este ano. A substituição de Sergio Pérez está a ficar cada vez mais evidente aos olhos de todos, e por isso a equipa de Milton Keynes pondera como renovar o seu ‘line-up’ de pilotos. No meio dessa procura, dois nomes surgem no horizonte: Franco Colapinto, a sensação argentina que brilha na Williams, e Liam Lawson, cuja ascensão está a ganhar cada vez mais atenção.

Está a ficar cada vez mais claro que vai ter que haver reorganização na Red Bull. A intenção é clara e passa por possibilitar à equipa ser capaz de obter resultados bem mais impactantes face ao que Sergio Perez tem vindo a conseguir. Sendo verdade que nos dois últimos anos a prestação de Max Verstappen foi quase suficiente para fazer tudo sozinho, isso está longe de ser verdade este ano e foi por isso que a equipa já caiu do primeiro para o terceiro lugar no Mundial de Construtores.

E é aqui que pode entrar Franco Colapinto. Com um estilo de pilotagem ousado, o argentino tem vindo a impressionar em quase todas as oportunidades e tem-se claramente destacado no paddock como uma das grandes promessas. A Red Bull, famosa pela sua habilidade de identificar talentos emergentes, não esconde muito o interesse. Porém, o caminho para concretizar essa contratação está longe de ser simples: contratos, valores e até a resistência da Williams são obstáculos no trajeto.

Enquanto Colapinto atrai olhares atentos, Liam Lawson parece ter encontrado a sua hipótese de ouro.

No lugar de Daniel Ricciardo, lesionado, no ano passado, o jovem piloto deixou a sua marca com desempenhos sólidos e consistentes, nas cinco corridas que realizou, aumentando a pressão sobre Sergio Pérez, cuja posição na equipa principal da Red Bull já foi bem mais segura.

Lawson, para lá da sua habilidade técnica tem tido coragem para assumir riscos, pelo que é cada vez mais um candidato natural para subir à equipa principal, especialmente se Pérez não entregar o nível esperado de resultados, que é o que tem feito em quase todo este ano de 2024.

Entre os jovens que lá tem no seu programa, Isack Hadjar também é uma peça a considerar no quebra-cabeças, embora seja claro para todos que está ainda num estágio diferente de capacidade. Apesar do talento inegável, o consenso é que Hadjar ainda precisa de tempo e experiência antes de poder assumir uma posição de tamanha responsabilidade como é a da Red Bull na F1.

Para ele, o papel de piloto reserva parece ser o próximo passo lógico, garantindo uma aprendizagem valioso antes de um possível salto futuro.

E o interesse da Red Bull em Franco Colapinto parece cada vez mais uma certeza. É o reconhecimento do seu talento puro e também do potencial para desafiar os melhores. Que é o que tem feito. No entanto, as negociações estão longe de ser uma linha reta. Questões financeiras e comerciais dificultam fortemente a movimentação, e a Williams, que já assegurou Colapinto como reserva para 2025, não parece disposta a prescindir do piloto argentino sem uma boa ‘luta’. Leia-se, dinheiro. Muito.

Por isso, o futuro de Colapinto na Williams, embora assegurado a curto prazo, permanece incerto, especialmente considerando que Carlos Sainz se juntará à equipa em 2025, o que deixará Colapinto sem uma vaga de titular.

E quais são os cenários possíveis para Colapinto? Diante das incertezas e complexidades do mercado de pilotos, um cenário interessante surge em forma de Red Bull, possivelmente no lugar de Pérez, enquanto Lawson se consolidaria no posto até há pouco ocupado por Daniel Ricciardo. Entretanto, se as negociações com a Red Bull não avançarem, Colapinto ainda pode considerar outras opções: um lugar na Sauber ou manter o seu papel de reserva na Williams, mesmo com Sainz chegando para ocupar um dos cockpits.

A dança das cadeiras na Fórmula 1 é sempre interessante, e, com cada novo movimento, a ‘música’ fica mais emocionante. Seja qual for o destino de Franco Colapinto, uma coisa é certa: o seu nome está prestes a poder marcar a história na F1 e, quem sabe, a redefinir o futuro da Red Bull.

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4RcNg
4RcNg
22 dias atrás

Já ‘anteontem’ era claro que o Perez tinha perdido o ‘assento’.

Cágado1
22 dias atrás

Se o Colapinto substituir o Pérez, vai ser uma guerra na América Latina, que não quero nem pensar 😉

Leandro Marques
22 dias atrás

Nao houvesse a Honda na equação e a lógica seria Liam (caso Checo de facto não permaneça, o que ainda acho que irá permanecer) na Red Bull e na Racing Bulls Colapinto e Hadjar.
Isawa como piloto reserva de ambas as equipas.
De tudo o que acho menos provável de acontecer é Colapinto na família Red Bull porque não estou a ver alguma equipa equipada com motores mercedes a facilitar algo que não seja comum a elas.

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