F1: Recente tentativa da Ferrari em contratar Adrian Newey poderá ter fracassado por veto de Vasseur
A mais recente tentativa da Ferrari para garantir os serviços de Adrian Newey terá falhado, desta vez devido ao poder de decisão de Frédéric Vasseur, que, segundo a publicação italiana AutoSprint, terá rejeitado as exigências contratuais do engenheiro, apesar das questões financeiras não serem um problema.
Como demos conta anteriormente, Newey estará pronto para se juntar à Aston Martin num negócio que, segundo se diz, rondará os 100 milhões de dólares. O acordo poderá ser anunciado no início de setembro devido a restrições contratuais com a Red Bull até o final de agosto.
Os rumores que ligam Newey à Ferrari ganharam força depois de a Red Bull ter anunciado, a 1 de maio, que o seu diretor técnico deixaria o Red Bull Technology Group no início de 2025. Com relatos de visitas a Maranello e outros encontros entre Newey e elementos da Ferrari, acreditava-se que a mudança para a Ferrari poderia estar iminente. No entanto, à medida que o tempo passava e não existia nenhuma confirmação, os rumores deram conta do interesse de outras equipas, como a Williams e a Aston Martin.
Segundo o AutoSprint relata que as negociações entre a Ferrari e Newey continuavam e não houve nenhum constrangimento financeiro que pudesse impedir a parceria entre engenheiro e a estrutura, com os italianos prontos a pagar o que fosse necessário para realizar um sonho antigo.
No entanto, as conversações tiveram um impasse quando Newey terá exigido poder de veto sobre a contratação de novos engenheiros, atribuição de funções e aceitação de parcerias técnicas, decisões reservadas ao chefe de equipa. Desta forma, e ainda segundo as informações da publicação italiana, Frédéric Vasseur acabou por rejeitar as exigências, o que levou ao fracasso da discussão.
Vasseur, defendendo a sua posição, terá salientado a importância da estabilidade coletiva sobre a influência individual.
Desta forma, Newey parece estar pronto para se juntar à Aston Martin, deixando a Ferrari à procura de garantir talentosos técnicos, uma busca que continua enquanto tentam recuperar a sua posição no topo da classificação na Fórmula 1.
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O futuro dirá quem perderá mais com este definitivo afastamento.
Uma coisa é certa, segundo o que disse a esposa do Newey assim que “explodiu” o caso Jos-Horner, com o tal assédio a uma funcionária pelo meio, o sonho dele era a Ferrari antes da reforma, porém, se os italianos aceitaram algumas condições (principalmente a financeira) para o receberem, não compreendo a posição dele em querer controlar praticamente a equipa toda, exceto talvez o presidente da Ferrari, acho eu!
Estou muito curioso para ver a Aston Martin a partir de 2026…