F1, Ralf Schumacher: “Mick tem de aprender que estes erros não devem acontecer”

Por a 31 Maio 2022 10:00

Ralf Schumacher comentou a situação do seu sobrinho, Mick Schumacher. O jovem alemão da Haas teve o segundo grande acidente da época e a tolerância começa a diminuir por parte dos responsáveis da equipa. E para o seu tio, agora comentador de F1, Mick tem de aprender a evitar estes erros:

“Outros pilotos passaram esse ponto sem quaisquer problemas, mas não ele”, disse ele à Sky Deutschland. “No início pensei que ele tinha tocado nos rails ou teve um furo lento, mas acabou por ir fora da trajetória e isso é um erro que não se pode cometer”, acrescentou o antigo vencedor da corrida de F1. “Não só toda a sua corrida ficou arruinada, como um carro muito danificado também tem consequências orçamentais para a equipa. Mick tem de aprender que tais erros não devem acontecer – não há dúvida disso”, acrescentou Schumacher.

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18 comentários

  1. ...

    31 Maio, 2022 at 10:37

    Pois…MS está a mostrar que não terá nível para a F1. Sempre achei que apesar de não ser um grande talento, era um piloto certinho e rápido o suficiente, pelos vistos estava enganado. Ainda vai a tempo de melhorar mas sinceramente não acredito que melhore muito.

  2. Pity

    31 Maio, 2022 at 11:12

    Ralf não tinha o talento do irmão, mas era um piloto certinho, pelo que, talvez, não fosse má ideia tornar-se coach do sobrinho. O Mick não pode ser tão mau como parece, na F2 não o vi fazer tantos erros, em especial no ano em que foi campeão.

  3. Miguel Costa

    31 Maio, 2022 at 11:21

    Muito fraco, também tem azar porque carrega um sobrenome que cria muitas expectativas, talvez tenha sido correcta a opção de inicio de carreira correr com o sobrenome da mãe, mas a partir do momento em que se soube de quem o piloto era filho, os holofotes fixaram-se nele. Não acho que tenha o talento necessário para andar na F1, a sua vitória na F2 foi muito estranha, metade da temporada quem ganhava era o Shwartzman, e depois de repente começou ele a ganhar e o colega a não passar de 4º, 5º. Com isto temos o Piastri de fora, que é uma injustiça, pode ser que com as lesões no braço, o Alonso tenha de ser operado e tenha de parar algumas semanas e aí teremos o Australiano no grid, como merece.

    • simiao jms

      31 Maio, 2022 at 13:24

      Muito fraco para a F1?… E o que lá esta a, fazer ok Latiffi, o Zhou?…. Donde vieram, que experiência têm, que títulos conquistaram?…. O Damon Hill veio das motas tt, nunca deu nada em mono lugares e foi campeão!… É tudo muito relativo, agora sacrificarem já o rapaz só porque é um Schumacher, por amor de Deus, é a tal coisa!… Este é filho é sobrinho, mas se entrarmos no caminho das famílias + 2/3 não foram ninguém na competição.

      • Cágado1

        31 Maio, 2022 at 15:15

        Tanto o Zhou como o Latifi não têm um CV fraco nas fórmulas de promoção. O Zhou conseguiu um ponto logo na 1ª corrida de F1 e já fez melhores exibições que o Mick – tem é o raio de uma característica de arrancar sempre mal. Mas não ainda há muito jogo pela frente para Zhou e Schumacher (para o Latifi acho que não). Vamos ver.

      • Miguel Costa

        31 Maio, 2022 at 15:30

        Esses dois que você refere também não estão lá a fazer nada, e não são só esses há mais. Mas como o artigo é sobre o Mick a minha opinião foi sobre o Mick, devia ser óbvio.

  4. Lisboa

    31 Maio, 2022 at 12:06

    A carreira do Mick Schumacher sempre foi muito peculiar, nas primeiras temporadas é sempre muito discreto nos resultados, quase sempre fora do top10, no entanto, nas segundas temporadas dá um salto competitivo muito grande, terminando sempre no top3, chegando mesmo a vencer, apesar de começar essas temporadas também de forma discreta, foi assim na F4, F2000, F3 e na F2.

    O ano passado quando entrou, ninguém estava à espera de milagres e os mesmos nunca vieram. A diferença do ano passado para os outros anos como rookie, foi mesmo o colega de equipa que era muito fraco e os magros resultados do Mick em comparação aos do russo, pareceram melhores aos nossos olhos.

    Mas este ano, com um novo mas MUITO mais experiente colega de equipa, colega esse que há 2 anos atrás TODOS disseram que estava a mais na F1, veio mostrar 2 coisas, que a Haas não era assim tão má e incompetente como pareceu o ano passado e que o andamento do Mick afinal é pouco para as exigências da F1 e os seus erros são fruto disso mesmo, da diferença do andamento para o Kevin e que o alemão tem de correr mais riscos que o ano passado para puder andar perto do seu colega de equipa.

    Para mim, este é que deve ser considerado o 1º ano do alemão na F1. Ele agora vai ter de puxar mais pelo carro e correr mais riscos, coisa que o ano passado não era necessário pois o russo era lento, mas o dinamarquês é outra louça e isso vai requerer um outro tipo de pilotagem e agressividade.

    Como disse, este ano é o seu 1º ano e no próximo ano, aí sim, vai andar mais confortável e com um andamento mais próximo do K-Mag.

    • Pity

      31 Maio, 2022 at 12:17

      Concordo com tudo, menos que a Haas, o ano passado, não era tão má assim. Ela já era má há dois anos, este ano está bem melhor, fruto da melhoria dos motores e da ajuda da Ferrari.

      • Lisboa

        31 Maio, 2022 at 12:28

        Entendo o que quer dizer em relação ao meu comentário sobre a Haas, mas volto a referir, será que se no ano passado a Haas tivesse outros pilotos, mais experientes e sobretudo mais rápidos, não teria pontuado?

        Era isso que eu quis dizer.

        Se este ano, em vez do Kevin, o piloto fosse o MaisUmSpin, provavelmente, a equipa americana não teria 1 ponto que fosse.

    • Cágado1

      31 Maio, 2022 at 15:11

      Concordo com grande parte da análise, mas tenho dúvidas que este deva ser considerado o 1º ano. O Mick está a arriscar à moda do que fazia no 2º ano e não do 1º. Apesar de tudo ainda é cedo, mas não pode fazer erros clamorosos, como já fez pelo menos 3. Talvez ainda vá a tempo – até porque sem Uralkali só sobra a 1&1.

      • Lisboa

        31 Maio, 2022 at 16:15

        Eu quando disse que este ano deva ser considerado como o 1º, tem haver com o facto de só este ano termos real meio de comparação com um colega de equipa e quem diz nós, diz a própria equipa e o piloto em si.

        Foi complicado todos nós, adeptos, equipa e media perceber qual o real do Mick, quando o único ponto de comparação era o Nikita.

        Agora sim, temos uma boa base de comparação e os resultados, ou neste caso, a falta de resultados estão à vista. O Kevin tem 15 pontos em 7 provas e a demonstrar andamento para mais, enquanto o alemão destruiu 2 carros na tentativa de andar ao mesmo nível do colega de equipa.

        O ano passado ele não foi verdadeiramente testado, mas este ano está a ser, de uma forma idêntica ao que o Guanyu está a ser na Alfa.

        O meu ponto de vista é este, para mim o 2021 foi uma espécie de ano BETA.

  5. simiao jms

    31 Maio, 2022 at 13:17

    Da maneira como o carro rodopiou?…. Não creio.

  6. Cágado1

    31 Maio, 2022 at 15:28

    O Russel, o Norris, o Leclerc (para citar casos recentes), mostram que quem tem talento a sério dá um retorno relativamente rápido. A F1 tem que ser mais implacável com Latifis, Strolls, Schumachers… Têm 2 anos para mostrar serviço. Não mostram, venham os próximos. Talento não falta nas feeder series.
    Para ser sincero, neste momento mandava mais de metade do pelotão da F1 para casa. 1/3 por já terem passado o seu tempo; 1/3 por não terem agarrado o lugar a tempo… o outro 1/3 ficava. Tínhamos uma F1 muito mais interessante.

    • Lisboa

      31 Maio, 2022 at 16:42

      Num mundo ideal as coisas podiam funcionar dessa forma, mas ao mesmo tempo podia-se perder muito piloto que se tornou campeão, porque simplesmente tiveram inícios de carreira péssimos ou “desabrocharam” mais tarde. Exemplos contemporâneos, o Damon Hill, que foi teve um péssimo 1992, mas depois teve um magnifico 1993, o Mika Hakkinen que teve 2 anos bastante modestos na Lotus, virou piloto de testes e levou 7 anos para vencer, mas que acabou por ser o maior e melhor rival do Schumacher e até o próprio Button teve um inicio difícil e também levou 7 anos para vencer uma corrida.

      Quem diz que o Stroll e o Schumacher, com mais experiência e num carro competitivo não se possam tornar campeões? Sim, para anedótico, mas muita gente também não acreditava que o Button se iria tornar campeão e acabou por ser e até chegou a bater o Hamilton no mesmo carro.

      Eu sei que o Stroll e o Latifi não são amados e só cá chegaram devido à muita injeção de dinheiro dos pais nas suas carreiras, mas se não fosse esse dinheiro, provavelmente, nem a Force-India tinha sobrevivido, assim como a Williams tinha desaparecido. Infelizmente, nestes casos, foi um mal que veio por bem.

      • Cágado1

        31 Maio, 2022 at 17:59

        Um piloto pode deixar uma boa marca num mau carro: O Hakkinen deixou no Lotus; o Alonso no Minardi; o Russell no Williams… não são só os resultados que são determinantes.
        Eu até gosto do Latifi (como pessoa e piloto, no pré-F1), até acho que o Mazepin chegou com valor à F1 (todos com valor e dinheiro, claro!) mas cá chegados um grande piloto nota-se cedo. A F1 devia ser só para grandes pilotos.
        (O Button é dos poucos casos em que tive de engolir as minhas palavras!)
        Eu corro há 26 anos de kart amador… estou cada vez pior, apesar de até não ter começado assim tão mal e tenciono correr mais uns aninhos 😉 Mas isso é a minha maluquice, não o pináculo do desporto automóvel. Não defendo oportunidades eternas, embora defenda mais do que 1 oportunidade a quem mostrou um mínimo. O Mick aind não mostrou o mínimo e, para mim, só tem mais 16 corridas para o fazer – acredito que ainda o possa fazer.
        A F1 cristalizou na renovação de pilotos, mas acho que Norris, Leclerc e Russell vão ajudar muito a voltar a tempos de maior renovação e mais oportunidades. Espero tb que os patrões não se armem em parvos e abram a porta à Andretti.

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