F1: A questão das ordens de equipa volta à ribalta
A questão das ordens de equipa na Mercedes é cada vez mais equacionada, face o forte início de campeonato de Sebastian Vettel e da Ferrari. Lewis Hamilton pode vir a precisar da ajuda de Valtteri Bottas para poder lutar pelo o título com o alemão, que chega ao Grande Prémio da Rússia sete pontos à frente do britânico.
Estão apenas disputadas três provas, é verdade, mas já se fala que poderá haver necessidade de Toto Wolff dar ordens aos seus pilotos lá mais para a frente no campeonato. Valtteri Bottas diz que não está preocupado com isso, apesar de estar já a 30 pontos do líder do campeonato e Kimi Räikkönen quatro pontos atrás do piloto de si, falando-se que os dois poderão ser o ‘fiel da balança’ na atribuição do título.
Bottas já veio a público garantir que no seio da Mercedes não aconteceu qualquer conversa sobre ordens de equipa, e pela sua parte ela não é necessária. “Esta equipa nunca teve um piloto número um ou número dois, e não planeia tê-lo – sempre tentou dar as mesmas chances aos dois pilotos. O que é diferente este ano, nos últimos três anos, aliás, é a diferença para a segunda equipa mais rápida já foi maior”, defende o finlandês. Bottas considera ser importante deixar cada um fazer a sua corrida, ainda que por vezes um dos pilotos da Mercedes possa ter problemas, reter o outro e isso possa custar pontos. “Sinto que tenho ainda bons resultados a conseguir. Não penso em coisas como essa (ordens de equipa) e estou certo que a equipa também não precisa disso”, enfatiza o finlandês.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Dá-me um certo gozo ver esta “estoria” das ordens de equipa.
Se elas acontecem na scuderia aparecem por aí uma serie de virgens ofendidas a bramar com a verdade desportiva. Se acontecem na concorrência, elas são perfeitamente justificáveis.
A “coirencia” no seu melhor.
Já quando é ao contrário fingem que não aconteceu e que o Raikkonen “deixou passar porque estava mais lento”. 😉
Achei inapropriadas as perguntas colocadas ao Bottas ontem.
Espero que a Mercedes tenha a coragem de deixar que a ordem natural das coisas prevaleça naturalmente, ou seja: sem repetir a graça da Malasya 2016 com um motor novo a partir por alegada ruptura de um rolamento, e muito menos aos tempos iniciais com a tripla Brawn/Schumacher/Rosberg, em que Rosberg sempre foi o parente pobre por nunca ter tido um carro que lhe servisse, já que Brawn sempre fez os carros à medida do Schumacher, como desde os tempos da Benetton e depois na Ferrari. Até agora, Wolff tem sido muito isento, se excluirmos o caso de 2016, em… Ler mais »
Há ordens de equipa e ordens de equipa. Se um piloto está à frente do seu colega de equipa, que está mais rápido, mas não o consegue passar, por exemplo, no Mónaco, aceito que receba ordem de deixar passar, embora ache que a iniciativa devesse partir do próprio. Se estivermos na decisão do título entre pilotos de equipas diferentes, também aceito que, nas últimas três ou quatro corridas, haja ordens de equipa. Não aceito casos como Áustria 2002, em que, para lá de haver muito campeonato pela frente, a vantagem de Schumacher era enorme. Quanto ao que se passou este… Ler mais »
Há e sempre houve um certo paradoxo na f.1 relativamente a esta questão. Por um lado, o título mais badalado, de longe, é o Piloto-Campeão; por outro lado, quem manda é a equipa e esta tenta como pode impôr a sua lei aos pilotos… e não saímos daqui ainda.
Estas ordens de equipa sempre houve, certo que numas equipas elas são mais visíveis e noutras nem tanto. É complicado evitar choques de egos, mas se um piloto é melhor que o outro essa situação acaba por nem ser necessária, acontecia na era Shummi/Barrichello, embora a equipa quando o brasileiro estava à frente (3 vezes em 200 anos) nunca se coibia de dizer quem era o numero 1, mesmo não sendo necessário para o Alemão. A RB com o Vettel e o Webber também, embora atira-se areia para os olhos do público dizendo que não. Sou completamente contra essas ordens… Ler mais »
Quando a Mercedes contratou o VBottas percebeu-se logo que era para estar quietinho para não chatear o LHamilton, portanto nem percebo o porquê de tanto debate sobre esta questão.
Cumps.
O debate existe porque é a Mercedes. Se fosse aquela que todos sabemos, como já estamos habituados…
E o curioso é que normalmente quem brande o dedo e clama por verdade desportiva são os adeptos dessa mesma equipa que todos sabemos, mas raro é olharem na sua própria casa antes de acusarem os outros das mesmas práticas.
Como se costuma dizer: telhados de vidro.
Quando alguém se desloca e investe para ver corridas não está sequer a imaginar que vá assistir a esse tipo de coisas. Dessa forma condeno sempre as ordens de equipa ou favores de colegas de equipa.
Acho curioso o artigo só abranger Bottas e a Mercedes. O que aconteceu com Raikkonen na mesma corrida varre-se para debaixo do tapete. Aqui o problema não é ser Hamilton, Bottas ou Raikkonen, é o carro não ser vermelho, porque assim que tem essa cor já não vêm problema nenhum, já foi assim na época de Schumacher, Alonso e agora com Vettel. O curioso é que sempre acusam o segundo piloto da scuderia de ser “lento” para justificar as ultrapassagens do seu primeiro piloto. Já se o carro tem outra cor é um escândalo, indignante e protecionista em relação a… Ler mais »