F1: Presidente da FIA reage ao anúncio da GM

Mohammed Ben Sulayem, Presidente da FIA, reagiu ao anúncio da General Motors (GM), que confirmou o seu registo oficial junto da entidade federativa como fabricante de unidades motrizes para a Fórmula 1 a partir da temporada de 2028, afirmando estar satisfeito, uma vez que tal decisão por parte do gigante norte-americano do mercado automóvel “é bom para o desporto”, mas também reforça o quão importante foi a elaboração e aprovação dos novos regulamentos para os motores a partir de 2026 na disciplina.

Passando a ser fabricante e fornecedor de unidades motrizes, mesmo que em 2028, a GM vai juntar-se à Red Bull-Ford Powertrains, Ferrari, Honda, Mercedes, Alpine-Renault e Audi. Um reforço de peso para a disciplina ao mesmo tempo que o é também, para o regulamento elaborado pela FIA e tão apreciado pelo seu Presidente. 

“É com grande satisfação que recebemos a notícia de que a GM se registou como fornecedor de unidades motrizes para a FIA F1. Este é mais um apoio dado ao regulamento de unidades motrizes da FIA”, escreveu Mohammed Ben Sulayem na rede social X. “A presença das icónicas marcas americanas Andretti e GM é boa para o desporto”.

Ainda em janeiro passado, voltando a defender a candidatura da Andretti Autosport à entrada na Fórmula 1 antes da aprovação da entidade a que preside, Mohammed ben Sulayem revelou ter aconselhado Michael Andretti a juntar-se a um fabricante de automóveis para apresentar como trunfo para convencer os pouco convencidos chefes de equipa das 10 estruturas do paddock e a Formula One Management (FOM), afirmado depois que seria impossível dizer “não a alguém como” a General Motors. Agora, além da parceria entre as duas marcas norte-americanas, o facto da GM querer desenvolver e produzir unidades motrizes para fornecer à Fórmula 1, todo a questão da Andretti ganha mais peso, uma vez que, atendendo às palavras do responsável máximo do grupo automóvel no anúncio, parece pouco provável que estes mantenham o interessa na disciplina caso não haja acordo comercial entre o seu parceiro e a FOM que impeça a integração do projeto na grelha do mundial.