F1: Pirelli não arrisca e escolhe pneus mais duros para o GP dos Países Baixos
A Pirelli não arrisca e joga pelo seguro para o regresso da Fórmula 1 após a pausa de verão em Zandvoort, para mais uma vez utilizar os compostos de pneus mais duros da sua gama.
Tal como aconteceu no ano passado, o fabricante italiano de pneus voltará a utilizar os compostos mais duros disponíveis em 2024 para satisfazer os requisitos especiais da pista sinuosa e exigente, palco do Grande Prémio dos Países Baixos.
A Pirelli leva a sério os desafios do circuito neerlandês e pretende minimizar o risco de desgaste excessivo. Regressado ao calendário da Fórmula 1 em 2021, após uma ausência de 36 anos, Zandvoort manteve as suas caraterísticas originais, incluindo o seu traçado sinuoso com 14 curvas, quatro à esquerda e dez à direita, ao longo dos seus 4259 metros. Mas o que torna esta pista realmente única no circuito do campeonato são as curvas em ‘banking’ 3 e 14, com uma inclinação de 19 e 18 graus, respetivamente.
Este tipo de curvas não é muito comuns na Fórmula 1 e, por isso, representam um desafio invulgar tanto para o carro como para o piloto, tendo, também, efeito sobre os pneus, sujeitando-os a forças ainda maiores. Isto explica o facto dos compostos slicks escolhidos para Zandvoort serem os três mais duros da gama 2024, utilizados desde a introdução dos pneus de 18 polegadas. O C1 como pneu duro; o C2 como médios; e o C3 como o composto mais macio.
Há ainda que contar com a degradação térmica dos pneus no circuito neerlandês, mas muito dependerá do tempo no fim de semana, uma vez que as condições meteorológicas podem mudar de um dia para o outro e mesmo no espaço de um dia.
Outra variável resulta da proximidade da pista à costa marítima, apenas a uma fila de dunas e a uma rua de distância, pelo que o vento cobre frequentemente a pista com areia, diminuindo assim a aderência dos pneus.
Em 2023, o composto de pneus mais utilizado foi o macio, escolhido para a partida por 19 dos 20 pilotos, tendo Hamilton sido o único a optar pelo médio. A chuva chegou imediatamente após o início, fazendo com que fosse necessário a utilização dos intermédios, novamente necessários para a fase final, após um longo período em que foram utilizados os pneus para piso seco.
Em condições estáveis de piso seco, as simulações da Pirelli pré-evento apontam para uma paragem única como a estratégia mais rápida, especialmente porque, em teoria, as ultrapassagens são um acontecimento raro em Zandvoort.
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