F1: Pirelli ‘desmente’ Williams e insiste que não há qualquer vantagem

Por a 14 Julho 2016 11:43

A Pirelli votou a reiterar que está a fazer tudo o que se encontra ao seu alcance para evitar que as equipas de Fórmula 1 que estão a ajudar no desenvolvimento dos pneus de 2017 (Mercedes, Red Bull e Ferrari) tenham uma vantagem no próximo ano, apesar de Pat Symonds, da Williams, ter dito que será precisamente o que irá acontecer.

As três equipas estão muito envolvidas em todo o processo, utilizando monolugares antigos para testar compostos, e a preparar a atual geração de carros híbridos com peças aerodinâmicas que simulam a maior carga esperada para o próximo ano. Encontram-se também a alterar o esquema de suspensão para suportar os pneus de maiores dimensões, num programa que irá iniciar-se verdadeiramente em agosto.

“Penso que é uma vantagem enorme e algo que temos de considerar”, disse Symonds. “Mesmo nesta espécie de testes ‘cegos’ há sempre uma vantagem, no sentido em que os comentários efetuados influenciam a direção do desenvolvimento dos pneus”, deixando no ‘ar’  que desse modo as equipas poderão também influenciar o desenho dos carros do próximo ano para acomodar essas características.

Uma ideia desmentida pelo racing manager da Pirelli, Mario Isola, que garante haver um enorme esforço por parte da sua companhia e da FIA para garantir que quaisquer ganhos sejam mínimos.

“Fizemos o nosso melhor para evitar esta situação, e é por isso que todos os dados recolhidos serão partilhados com todas as equipas. As estruturas que não participarem nos testes irão receber relatórios detalhados com todos os comentários dos pilotos, a nossa análise e alguns conceitos que iremos desenvolver nos próximos meses. Iremos fornecer a mesma informação.  Não se esqueçam que os testes são às escuras.  As equipas que os testarem não saberão se é a base, um protótipo, o que está no protótipo, se é um composto e uma construção diferente. Não sabem nada. Recebem um plano desenhado por nós. E nós sabemos o que está nos pneus, e eles não. E depois terão o mesmo relatório que as restantes equipas. Claro que é difícil verificar se há ou não uma vantagem.  Mas tivemos muitos encontros e discussões para não dar uma desvantagem aos que não se encontram a testar”.

Isola defendeu depois que esta foi a melhor solução encontrada, e que não havia outra: “Estamos a falar de testes, e testes de pneus nunca foram um assunto fácil desde que entrámos na Fórmula 1. Penso que encontrámos uma boa solução. Se nem todas as equipas estão satisfeitas, peço desculpa por isso. Mas tínhamos que encontrar uma solução, e também precisamos das ferramentas para fazer o nosso trabalho como deve ser. Esperamos ainda utilizar os carros de 2017 para desenvolver e refinar os pneus de 2018. Provavelmente aí teremos mais equipas interessantes nos testes. É algo que iremos avaliar no final deste ano”, concluiu.

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