F1: Parceria entre Sauber e Alfa Romeo chega ao fim em 2023
A parceria entre a Sauber e a Alfa Romeo vai chegar ao fim no final da próxima temporada, anunciou a marca italiana esta sexta-feira.
Poucas horas depois do fabricante alemão Audi oficializar os seus planos para entrar na F1 como fabricante de motores a partir de 2026, com uma provável futura compra da Sauber, a Alfa Romeo anunciou a sua saída no final da próxima época.
A marca italiana tinha assinado há pouco tempo atrás uma renovação para continuar a ser o patrocinador principal da Sauber em 2023, tendo a relação começado originalmente em 2018.
“A Alfa Romeo comunica que a sua parceria com a Sauber Motorsport terminará no final de 2023”, pode ler-se em comunicado.
“A Alfa Romeo anunciou o seu regresso à F1 em 2017 com um plano a longo prazo, e em julho de 2022 anunciou a decisão de continuar a sua parceria com a Sauber também para 2023, dado aos resultados promissores da primeira metade da temporada, tanto em termos de performances, marketing e colaboração positiva com a equipa”.
“Com a reviravolta económica e industrial da marca alcançada em 2022, a Alfa Romeo avaliará agora entre as muitas oportunidades em cima da mesa, e decidirá o que será melhor para sustentar a estratégia a longo prazo e o posicionamento da marca”.
Em declarações ao Autosport britânico no início deste ano, Jean-Philippe Imparato, CEO da Alfa Romeo, afirmou que a ligação com a Sauber tinha sido um enorme sucesso para a sua empresa. E, bem ciente do interesse da Sauber pela Audi, estava sereno quanto à escolha de um caminho diferente por parte da equipa.
“Não vamos mudar o modelo de negócio da Alfa Romeo”, garantiu.
“Se um dia alguém der um salto, qualquer que seja o salto, tomaremos a decisão que tivermos de tomar, mas é só isso”.
Temos tantos outras opções para explorar. Quando se é uma marca como a Alfa Romeo, e já existimos há 112 anos, o mundo está aberto para nós”.
Não está claro se os comentários de Alfa Romeo sobre ponderar outras opções incluem permanecer envolvido ou não na F1.
Uma possibilidade é poderem fechar parceria com outra equipa. A opção mais óbvia seria a Haas, que é cliente dos mesmos motores Ferrari que a Sauber.
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Considero a forma de envolvimento na F1 de um construtor apenas como patrocinador, sem pelo menos colaboração tecnológica, um aborto: uma marca de automóveis que só tem dinheiro para pagar a outros, mas não tem tecnologia, é para mim publicidade negativa. Quando a Alfa entrou, pensei que aos poucos evoluiriam para parceiro tecnológico, tomando aos poucos as rédeas técnicas da Sauber. Para mim, da forma que é, mais vale a pena parar – mesmo se considero os actuais carros os mais bonitos da F1 😉