Fórmula 1: A análise dos pilotos para 2018
Com o anúncio de Sirotkin para a vaga da Williams, ficou fechado o mercado de pilotos e estão agora definidas todas as duplas para a época que se avizinha. É tempo então de relembrar quem serão os homens em destaque:
Mercedes
Lewis Hamilton – 208 GP; 62 vitórias; 72 poles; 117 pódios; 4 títulos mundiais de F1
Valtter Bottas – 97 GP; 3 vitórias; 4 poles; 22 pódios
Em equipa que ganha não se mexe, diz-se no mundo do Futebol. A Mercedes tinha poucos motivos para mudar de pilotos, até porque o mercado não estava favorável a grandes trocas e 2019 promete ser um ano bem mais animado nesse aspeto. Hamilton tem o lugar mais que assegurado, ele que tem sido o melhor piloto da equipa e tem quebrado recordes atrás de recordes. É um dos melhores da história e provavelmente o piloto em melhor forma da atualidade, pelos números que apresenta e pela forma como tem conseguido estar no topo desde 2014. A máquina ajuda, é certo, mas não é tudo. Além de garantir vitórias, garante visibilidade à equipa (nem sempre da melhor forma), o que é sempre bem-vindo num mundo onde o marketing é essencial. Bottas vem de um ano em que alternou boas exibições com corridas demasiado apagadas. Não esteve ao nível do companheiro de equipa (e que se exigia dele) e admitiu que precisou de rever o seu estilo de condução para se adaptar a nova máquina. Em 2018 espera-se mais e terá de pelo menos ameaçar Hamilton, caso contrário, a sua estadia na equipa pode encurtar-se (tem qualidade para fazer muito mais). No global é uma boa dupla, com um relacionamento harmonioso (para já) e tem tudo para render ainda mais este ano.
Ferrari
Sebastian Vettel – 206 GP; 47 vitórias; 50 poles; 99 pódios: 4 títulos mundiais de F1
Kimi Raikkonen – 273 GP; 20 vitórias; 17 poles; 91 pódios 1 titulo mundial de F1
A única equipa que conta com dois campeões do mundo nas suas fileiras. A Ferrari evoluiu muito em 2017 e apresentou-se competitiva como não acontecia há muito tempo. O resultado é que foi o mesmo e o último campeonato de construtores remonta a 2008. Se a Scuderia conseguir continuar a progredir como fez no ano passado estarão mais perto ainda de acabar com o “jejum”. A Scuderia parece estar cada vez mais forte em todos os aspectos. Quanto aos pilotos, o cenário será também idêntico ao do ano anterior. Vettel e Raikkonen dão-se bem e já tiveram de resolver entre si situações menos fáceis sem que a relação ficasse em causa. Vettel voltou à forma da Red Bull mas talvez tenha mostrado “demasiada sede de vitória”, com algumas manobras menos ponderadas e com ataques de raiva pouco comuns num alemão. Para voltar a lutar pelo titulo terá de limar esse “pormenor”, pois em tudo o resto esteve ao nível que se espera dele. Em teoria será um 2º round da luta “Hamilton vs Vettel”, mas apenas em março saberemos ao certo. Quanto a Kimi, manteve o rendimento que tem evidenciado desde o seu regresso à Scuderia. Um bom nº2, mas não mais que isso, o que é manifestamente pouco para um piloto com a sua qualidade. Alguns poderão dizer que os melhores anos de Kimi já lá vão e os números mais recentes talvez o confirmem. Mas a Ferrari optou por manter Kimi e mais que isso, não mudar o ambiente na equipa. A Ferrari está focada no regresso aos títulos e a introdução de um novo piloto poderia alterar o equilibro alcançado, o que por vezes é positivo, mas outras vezes complica a tarefa. Desta forma, Vettel mantém-se feliz, Kimi tem outra hipótese e a Ferrari mantém dois pilotos competitivos e com capacidade para andar na frente em todos as corridas (assim a máquina o permita).
Red Bull
Daniel Ricciardo – 137 GP; 5 Vitórias; 1 pole; 27 pódios
Max Verstappen – 60 GP; 3 vitórias; 11 pódios
Provavelmente a melhor dupla do grid. É obviamente uma opinião pessoal e aqueles que discordarem podem mostrar a sua opinião (ou apedrejar) nos comentários. O potencial em pista e fora dele é tremendo. Fora de pista são uma dupla dinâmica que atraem cada vez mais fãs. Em pista, ambos são excelentes pilotos, Ricciardo mais regular e pouco dado ao erro e Verstappen mais fogoso e irreverente, às vezes em demasia. São, há duas épocas consecutivas, os pilotos que mais ultrapassagens fizeram e por isso são os maiores animadores das corridas. Verstappen renovou o contrato, está na Red Bull para ficar e já mostrou que tem qualidade para se tornar campeão do mundo no futuro, mas terá de ter mais “cabeça” na abordagem a certas manobras. Claro que todos os fãs de F1 gostam de ver um momento “Mad Max”, mas o titulo exige que se marquem pontos com regularidade e por vezes é necessário diminuir o risco para maximizar o proveito. É algo que certamente virá com a experiência, mas fica a sensação que Max irá sempre tentar meter o “nariz” onde outros não o fariam… nós agradecemos. Quanto a Ricciardo, para ser um verdadeiro candidato precisa “apenas” de melhorar em qualificação, um ponto fraco admitido pelo próprio. Mas em corrida é dos melhores pela regularidade no ritmo e pela forma como arrisca sem pôr em causa a sua corrida (ou a do adversário). Não tem medo de ser agressivo quando necessário e tem os ingredientes necessários para ser um bom candidato. Claro que tudo o que foi acima dito depende do carro e do motor que a Renault vai apresentar. Mas Horner tem motivos para estar satisfeito para já e mais ainda se conseguir convencer Ricciardo a ficar por mais uns anos (é o último ano de contrato do australiano).
Force India
Sergio Perez – 137 GP; 4 pódios
Esteban Ocon – 29 GP
Uma das duplas que mais curiosidade vai despertar. Não se pode dizer que Perez e Ocon se tenham tornado os melhores amigos do mundo… pelo contrário, as várias altercações que tiveram em pista estiveram na origem de uma relação algo azeda. Perez era “patrão” na Force India (Hulkneberg esteve sempre um furo abaixo do mexicano, embora a sua valia esteja acima de qualquer dúvida) mas Ocon fez questão de mostrar que estava ali para dar nas vistas, sem olhar a hierarquias. O caldo entornou e a equipa viu-se obrigada a colocá-los de castigo. Os pilotos entenderam a mensagem e acordaram evitar mais picardias pelo bem de todos, mas 2018 trará uma nova história e o clima de tranquilidade que se viveu nas últimas corridas, terá sido uma paz podre que poderá evaporar ao primeiro toque mais viril. Ocon tem a vaga da Mercedes debaixo de olho e Perez estará a pensar que Maranello deve ser um bom lugar para trabalhar e ambos terão de mostrar serviço. São excelentes pilotos (com capacidades para outros voos), o que confirma a regra da Force, que faz questão de ter bons pilotos, uma aposta que tem dado frutos. A Force terá de trabalhar muito para tentar repetir o 4º lugar pois a concorrência será mais forte e os pilotos terão de saber dosear o seu esforço pois desperdiçar pontos será proibido.
Williams
Lance Stroll – 20 GP, 1 pódio
Sergey Sirotkin
Provavelmente a dupla mais fraca do grid. Não pela falta de potencial, mas sim pela inexperiência. Stroll vem de uma época de estreia em que começou mal, foi crescendo gradualmente e pelo meio até conseguiu um pódio. Não se viu ainda o Stroll que se esperava e terá de mostrar bem mais este ano. Sirotkin irá fazer a sua estreia na F1, embora já tenha feito algumas sessões de testes. É uma dupla muito verde para uma equipa com a história e os objetivos da Williams e tendo em conta os pilotos e o investimento dos adversários diretos, a Williams poderá ficar afastada do top5. O positivo será ter Kubica como piloto de testes, que certamente irá ajudar muito a equipa a evoluir o carro, especialmente com trabalho no simulador. Mas em pista, onde se conquistam os pontos, parece que a Williams começa já a perder em relação à concorrência.
Renault
Nico Hulkenberg – 135 GP
Carlos Sainz – 60 GP
Os números podem ser enganadores. Vendo as conquistas de ambos os pilotos, poderia pensar-se que a Renault não está bem servida, mas a realidade é que os franceses têm das melhores duplas do grid. A aposta forte da marca do losango continua e, finalmente, conseguiram ir buscar um dos principais alvos… Sainz. Hulkenberg foi a primeira aposta da Renault, claramente acertada pelos pontos que o alemão conquistou. “Hulk” é caso de estudo e torna-se por vezes difícil explicar como um piloto que mostrou tanto nas categorias inferiores ainda não conseguiu um pódio sequer. No entanto, a sua valia está acima de qualquer interrogação e será este ano complementada pelo talento de Sainz. Não é por acaso que o espanhol está apenas emprestado pela Red Bull. Os Bull´s sabem bem da qualidade do espanhol e caso Ricciardo queira experimentar novos ares, o espanhol encaixa como uma luva. O nome Sainz terá aberto muitas portas, mas desde que chegou à F1, “Carlitos” tem conquistado o seu espaço e provado o seu talento. Dificilmente a Renault poderia ter uma dupla que misturasse qualidade e juventude de forma tão boa quanto esta. Resta saber se a máquina vai evoluir positivamente, mas no que diz respeito àquela peça que fica entre o volante e o assento, estão muito bem servidos.
Toro Rosso
Pierre Gasly – 5 GP
Brendon Hartley – 4 GP
2018 será ano de muitas novidades para a Toro Rosso. A Honda é a nova fornecedora de motores e a dupla de pilotos será também das mais inexperientes do grid. Embora já com alguns Km percorridos na F1, Gasly e Hartely são relativamente novos nestas andanças. Hartley pode ser um “semi- rookie”, mas tem muita experiência, não fosse ele bi-campeão mundial de endurance. Terá apenas de “mudar o chip” para a F1, mas tem capacidade para se dar bem. Gasly é a nova promessa da Red Bull, um rapaz cheio de talento, que acusou em demasia a entrada de rompante na F1. Este ano vai poder ambientar-se com tempo e evoluir. Os objetivos da Toro Rosso serão obviamente menos ambiciosos este ano, pois depende dos motores Honda, que ainda são uma incógnita, mas ao nível da dupla de pilotos, embora não seja das melhores, tem muito potencial para evoluir e dar algumas alegrias. Estão no ambiente certo para, sem grande pressão, se adaptarem e mostrarem o que valem.
Haas
Romain Grosjean – 122 GP; 10 pódios
Kevin Magnussen – 60 GP; 1 pódio
Não deixa de ser curioso que os pilotos que representam uma equipa dos EUA, sejam também os mais “mal-amados” do grid. Grosjean e Magnussen têm carreiras similares, pois ambos vinham rotulados de futuras estrelas da F1, passaram por momentos menos bons e agora estão na Haas. Grosjean usou e abusou do rádio para se queixar da sua máquina e não ficou bem visto quando numa das reuniões de pilotos se queixou de Hamilton ter desapertado o cinto depois de cruzar a linha de meta. Magnussen foi responsável por um dos momentos mais marcantes do ano, quando se dirigiu a Hulkenberg num tom menos meigo, além de parecer um miúdo de castigo cada vez que aparece nas conferências de imprensa. É difícil de facto difícil gostar de pilotos assim, mas parece-me que o talento de ambos é algo subvalorizado. Não são os melhores do grid, mas também não serão dos piores. Grosjean já tem 10 pódios no bolso e embora não se livre da fama de “caceteiro”, a verdade é que desde a borrada em Spa, onde fez questão de mostrar de perto o seu Lotus a Alonso, que Grosjean não tem cometido erros de monta. Aliás é um piloto rápido e já o provou na Lotus. Magnussen entrou na McLaren numa fase muito complicada da equipa, viu o seu lugar ser entregue a Alonso e na Renault a situação também não foi melhor. Não se pode dizer que tenha tido condições ideais para mostrar o seu talento. É uma dupla boa para o que a Haas precisa e com capacidade para fazer coisas interessantes. Não quero dizer com isto que são sobredotados, mas já passaram pilotos com menos qualidade na F1 e ninguém apontou o dedo.
McLaren
Fernando Alonso – 291 GP; 32 vitórias; 22 poles; 97 pódios; 2 títulos mundiais
Stoffel Vandoorne – 20 GP
Desde 2015 que os fãs da McLaren se enchem de esperança e vêm o ano com possibilidade de regressar ao topop o que, infelizmente para a F1, não tem sido o caso. Mas 2018 começa com mais uma grande dose de esperança numa equipa que anda arredada dos lugares cimeiros há demasiado tempo. A troca para motores Renault poderá ser boa e permitir um regresso ao top 5 a curto prazo. No que diz respeito a pilotos, a McLaren está muito bem servida. Alonso dispensa apresentações e pode haver muita gente a não gostar do homem, mas o seu talento é indiscutível. Um dos pilotos mais completos do grid, com um talento em pista apenas igualado pela tendência em fazer más escolhas de equipas. Por aquilo que mostrou (especialmente na Ferrari), talvez merecesse o 3º titulo antes de sair da F1. Mas é claramente a estrela da equipa (até pelas “mordomias” a que tem direito). Vandoorne teve um ano de estreia que começou mal. Esperava-se mais do belga, mas no final do ano pareceu mais à vontade e mais capaz de mostrar o que realmente vale. Tem muito talento e tem tudo para ser a estrela da equipa. O seu percurso nas categorias inferiores é excelente e se conseguir mostrar o que vale na F1… será um caso sério. Experiência e juventude. A McLaren tem tudo para voltar ao topo… só falta mesmo o motor.
Sauber
Marcus Ericsson – 76 GP
Charles Leclerc
Outra equipa com muitas novidades, e a mais relevante é mesmo a entrada em força do nome Alfa Romeo. É daqueles regressos que qualquer fã de automobilismo queria ver e que pode dar um novo alento a uma equipa já histórica, que precisava de um recomeço para sair da fase menos positiva. A dupla de pilotos é… uma mistura. Ericsson está na F1 desde 2014 e até agora não conseguiu mostrar nada que justificasse a sua permanecia tanto tempo. Com 9 pontos marcados até agora, com a atenuante de ter estado em equipas que dificilmente conseguiam chegar ao top 10 nas corridas, tem acumulado prestações… insonsas. Não se pode dizer que tenha estado particularmente mal, mas também são muito raras as ocasiões em que está verdadeiramente bem. Teve já como colegas de equipa Kobayashi, Nasr, Wehrlein, e ainda Lotterer, Frijns, Marciello, Rossi e Giovinazzi… Tudo nomes que não ficaram na F1 e cujo o talento é reconhecido (a F1 é um negócio estranho por vezes). Charles Leclerc é a nova esperança da Scuderia. Tem tido sucesso por onde tem passado e é visto como uma das grandes promessas para o futuro. As exibições na F2 deixaram água na boca e a Ferrari fez questão de o colocar já na F1 pois vê nele uma futura estrela. Estará na equipa certa para evoluir e aprender, mas há muita expectativa para ver o que este rapaz é capaz.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Mercedes – Muito boa análise. Ferrari – Gostei das aspas a “sublinhar” o que está implícito em relação a Vettel. Mas no que toca a Raikkonen, é verdade que ele foi apenas um bom segundo piloto, que é o que a Ferrari quer dele, embora Don Marchionne diga que não. Red Bull – Excelente análise. Falta dizer apenas, que Max está em estado de graça por bastante mais tempo porque é muito jovem e tem evoluído de forma muito rápida e consistente. Ricciardo está sob pressão, mas vai ter que a mandar para trás das costas ainda “no seu quintal”,… Ler mais »
Bom comentário mas falhou duas vezes ao atribuir a autoria do artigo ao Abreu. Foi o Fábio homem!
Ia jurar que quando comecei a escrever estava lá o senhor José Luís Abreu, mas talvez seja por ser do Fábio, que afinal a coisa estava tão perto da excelência. Provavelmente o Sr. Abreu vai mais uma vez ficar ofendido comigo, mas desde já apresento as minhas sinceras desculpas ao Sr. Abreu por lhe ter dado os meus parabéns (eu estava a estranhar). Mas sendo do Sr. Fàbio, só tenho a dizer que estou muito satisfeito por termos alguém tão competente a fazer este tipo de artigos mais extensos e exigentes, e que até hoje acho que não me mereceu… Ler mais »
Terá sido um mero lapso emendado de seguida, mas ficou-me também na memória o nome do JLA quando li “em diagonal” o artigo na 1º vez.
Pois, caro rodriguezbrm (adoro o seu nick), o problema é que o AS é cheio de “meros lapsos”, e é por isso que eu tenho desde há muitos anos um quezília com o Sr. Abreu.
Aqui o problema, surgiu porque eu li logo o artigo com bastante atenção, e decidi fazer uma crítica positiva e construtiva, acrescentando alguns pontos que considerei dignos de serem mencionados, o que resultou num comentário extenso e demorado, e até dei os meus parabéns ao homem…errado pelos vistos. Sinceramente até achei estranho.
Cumprimentos.
A minha simples opinião é que se editam/ emendam de boa fé um artigo ( e ás vezes basta uma palavra), e quando não podem ignorar que é o forista que em consequência fica “mal na fotografia”, deveriam então deixar aqui umas palavras de esclarecimento.
No meu comentário ao artigo inicial, sou o primeiro a deixar implícito o meu sentimento de surpresa pela qualidade do texto, e deixei bem claro o meu elogio ao Sr. Abreu pela qualidade do texto. Por isso concordo inteiramente consigo caro “so”, e agradeço a sua concordância com o facto de o artigo ser inicialmente assinado pelo JLA.
É bom não estarmos sempre em desacordo e perceber que não temos que andar sempre ás avessas aqui no fórum.
Cumprimentos.
Não concordo com alguns pontos, nomeadamente que Max e Ricciardo são a melhor dupla, na minha opinião são Hamilton e Bottas, neste mesmo ponto da redbull dizerem que foram os que mais ultrapassagens fizeram é um facto bastante estúpido para se afirmar a qualidade dos pilotos, pois estes têm um dos 3 melhores carros que avaria muitas vezes e como tal vai para o fim da grelha para fazer o caminho até 5º ou 6º. Outro ponto em que me ri bastante foi o quererem atribuir grande qualidade ao Hulkenberg, coisa que não tem, é um piloto mediano para a… Ler mais »
Tem razão quando diz que muitas das ultrapassagens dos rapazes da RB se deveram ás condicionantes de fiabilidade do monolugar, que (vou mais longe) deve ter sido o melhor chassis pelo menos na segunda metade da temporada. Mas a verdade, é que não foi só por isso que merecem o s elogios em relação a ultrapassagens, porque fizeram várias ultrapassagens “impossíveis” e lutaram que nem uns danados em pista, seguramente pelo facto de por não terem estatuto de 1ºe 2º piloto, havia uma luta indirecta entre eles, que os impulsionou para essa combatividade/competitividade/agressividade em pista, numa batalha para brilhar mais… Ler mais »