F1: Opções limitadas de Felipe Drugovich na Aston Martin
Felipe Drugovich, o campeão de Fórmula 2 de 2022, tem poucas oportunidades na Aston Martin após a renovação do contrato de Fernando Alonso.
Com Alonso e Lance Stroll confirmados para 2025, as hipóteses do piloto brasileiro Felipe Drugovich pilotar pela equipa de Silverstone são escassas. A Aston Martin anunciou a 11 de abril que Fernando Alonso vai permanecer na equipa de Fórmula 1 com um novo contrato plurianual, terminando dessa forma a especulação quanto ao futuro do bicampeão mundial.
No final de 2023, e ainda não tem lugar na grelha da Fórmula 1, Tom McCullough, diretor de performance da Aston Martin, confirmou que o piloto brasileiro estava a fazer um bom trabalho de desenvolvimento com o carro da equipa e estava cada vez mais pronto a poder assumir outras funções, caso a oportunidade se desse. No entanto, agora isso parece poder não acontecer tão cedo.
Embora Drugovich possa explorar outras opções em equipas da metade inferior da classificação do mundial da FIA, o seu nome não tem sido muito referido entre os rumores constantes que vão surgindo e o interesse pelo piloto brasileiro parece reduzido. Com o surgimento de Oliver Bearman e até de Andrea Kimi Antonelli, pilotos como Drugovich, o campeão da F2 que lhe sucedeu Théo Pourchaire ou Frederik Vesti, parece terem perdido algum espaço para poderem surgir como hipóteses na grelha da F1.
Em relação ao piloto brasileiro e em alternativa à Fórmula 1, Drugovich pode considerar seguir uma carreira na IndyCar, na Fórmula E ou em corridas de resistência.
O campeão de Fórmula 2 de 2022 e atual piloto de testes e reserva da equipa de Fórmula 1 da Aston Martin, partilha com Stephane Richelmi e Ryan Cullen o Oreca 07 – Gibson nº 10 da Vetor Sport no European Le Mans Series, tendo tido a sua estreia na série de corridas de resistência europeia no passado fim de semana em Barcelona.
Antes de realizar o teste dedicado a ‘rookies’ da Fórmula E em abril do ano passado, no traçado de Berlim, Felipe Drugovich disse que esta “seria uma boa categoria” para poder prosseguir a sua carreira, conseguindo mais tarde assinar o tempo mais rápido do referido teste.
Apesar das coisas poderem mudar muito no mercado de pilotos da Fórmula 1, de um dia para o outro podem surgir opções para o brasileiro, neste momento, parece ser difícil que Felipe Drugovich possa estar em 2025 na grelha da disciplina rainha do automobilismo.
Face a outros pilotos que têm chegado à F1, gostava de ver o Drugovich ter a sua oportunidade. Mostrou ser um piloto aguerrido e inteligente, que conseguiu vencer, mesmo sem ser suportado por um grande nome. (Claro que tb gostava por ser brasileiro.)
Mas é assim, só com 20 lugares, com carreiras longuíssimas e quase sem treinos, a renovação torna-se quase impossível.