F1: “O mercado dos EUA é o maior e o mais maduro no que ao desporto diz respeito, tem que estar no radar da F1″
Era absolutamente natural que assim fosse, ainda mais agora com os novos donos norte-americanos da F1, a Liberty Media. Mesmo que a empresa que detinha os direitos comerciais da F1 não tivesse sido vendida, há muito devia ser prioridade dos responsáveis pela F1 ter lá, pelo menos, uma segunda corrida, e para o provar basta ver que os EUA são, mais coisa menos coisa, e Europa toda junta, e mesmo descontando o facto da F1 ter nascido e crescido na Europa, é natural a modalidade, 66 anos depois de ter surgido ainda ter dez corridas na Europa, apesar de se ter tornado global há muito.
O que já não é nada natural é um mercado como o norte-americano, sabendo-se a força que o desporto automóvel ali tem, não ter sido trabalhado de forma diferente. Veja-se que a Ásia/Ocêania, outro mercado gigantesco, tem neste momento quatro Grandes Prémios, portanto não faz sentido nenhum haver somente um nos EUA. É verdade que com o Canadá e o México logo ali ao lado, a questão fica um pouco mitigada, mas os EUA, sozinhos, ‘aguentam’ à vontade pelo menos duas corridas. Claro que isso atualmente pode não ser totalmente verdade, pois sem ter havido grandes esforços de Ecclestone em ir para lá, exceção feita a tentar ganhar muito dinheiro quando tentou ‘meter’ Nova Jérsia, algo deverá mudar agora com a Liberty Media, e é isso mesmo que o guru do Marketing, Zak Brawn, diz: “Tem de ser uma prioridade, para 2017 e 2018 é difícil, mas em 2019 ou 2020 tem que ser. Penso que o impacto da F1 nos próximos anos vai crescer nos EUA, e não só porque a Liberty Media é americana. Penso que a Liberty vai ter o seu foco muito virado para os EUA, pois é o maior e o mais maduro mercado no que ao desporto diz respeito. Portanto, tem que estar no radar da F1”
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Desde a criação da FOCA, em 1974, houve GPs nos EUA em Watkins Glen, Long Beach, Las Vegas, Dallas, Detroit, Phoenix, Indianapolis e Austin. De todos sobrevive Austin, mas Austin tem a mesma benesse que muitos outros GPs ao longo do campeonato, o apoio do estado do texas. Fala-se muito na CVC, mas com 34,5% das acções a empresa americana não tem o controle da F1, para isso necessita dos cerca de 5% do Bernie e dos pouco mais de 8% do Bambino Trust, a Liberty pode falar em elevar a F1 para outro nível e mais uma catrefada e… Ler mais »
Permita-me “virar-me para o seu lado” e dizer-lhe que sim senhor, que belo comentário revelador de profundo conhecimento acerca do tema F1. Até sabe que a FOCA foi criada em 1974! Você é o que se pode chamar um verdadeiro “especialista” na matéria e um “boião” de conhecimento… Cumpr(i)mentos