F1 nos limites: penalizações, justiça e a intensa batalha na frente da grelha
Já era um tema quente mesmo antes da viagem à Cidade do México, mas os incidentes na corrida de domingo só serviram para aumentar o foco na forma como as corridas são ‘policiadas’. Há fronteiras nas disputas e as penalizações podem ter impacto na luta pelo título da F1. Corridas, penalizações e o papel dos Comissários estão a ser um equilíbrio delicado na Fórmula 1.
As penalizações em Austin centraram-se frequentemente na Curva 12 e na questão de saber se um carro do lado de dentro tinha de deixar espaço de corrida para um carro do lado de fora, tanto em cenários de ataque como de defesa. Os pilotos e a FIA discutiram o assunto na sexta-feira, no México, e houve um desejo de atualizar as diretrizes para o futuro.
Mas é uma mudança que não será apressada, a fim de garantir que não haja consequências imprevistas e que as corridas duras, mas justas, sejam incentivadas.
E isso significa que as mesmas regras foram aplicadas na Cidade do México, onde Max Verstappen recebeu duas penalizações de 10 segundos por incidentes com o rival pelo título Lando Norris.
A McLaren tentou, sem sucesso, anular uma penalização que Norris recebeu nos Estados Unidos e, embora Christian Horner diga que a Red Bull não fará o mesmo esta semana, ele insiste que as atuais diretrizes tornaram a primeira penalização de Verstappen – por forçar Norris a sair na Curva 4 – dura.
Esses incidentes geralmente se resumem a margens extremamente ‘finas’ entre dois carros no ponto em que atingem o ápice e, à medida que a disputa pelo título aquece, é bem provável que haja mais decisões difíceis para os Comissários Desportivos no Brasil.
Não é, de modo nenhum, bom que tudo se tenha que resolver na ‘secretaria’, disso já a Fórmula 1 ficou farte em Abu Dhabi 2021, independentemente da justeza do título.
Vamos ver o que sucede daqui para a frente, do ponto de vista do adepto ‘sem cores’ e do nosso, jornalistas, que também não ‘tem cores’ é a situação ideal, três, ou quatro equipas e sete (ou oito) pilotos a lutar pelos lugares da frente. É isto que entusiasma quem segue a F1.
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Porquê ainda se fala em Abu Dhabi 2021?
Porque efetivamente foi «O GOLPE» mais vergonhoso da história da F1 e apesar do reconhecimento geral ninguém faz justiça por muito tardia que seja.
Esperemos que o campeonato se decida na pista, e não nos cozinhados dos bastidores, de acordo com interesses determinados. Mas nesta F1, que reflete os tempos que vivemos, tudo é possível e o seu contrário.
Quanto ao célebre Abu Dhabi 2021 que continua atravessado na boca de muito boa gente, o único a ser penalizado devia ter sido o Hamilton que saiu de pista e ganhou a liderança indevida de início, de onde não saiu. É que as leis serem de acordo com as preferências pessoais é uma chatice.
Concordo, as preferências são uma chatice, quando se é empurrado para fora, o Max não deixou espaço como tem de o fazer, como o Max fez nesse ano e este (não precisou nos ultimos 2 anos), é normal, nunca se fala no banho naquela prova que o max levou, a distancia que existia, até o Latifi bater. Mas para as preferências é melhor dizer que a prova foi decidida naquela curva. Na segunda parte desse ano o Mercedes com o Super motor fo muito melhor que o RB, como este tinha sido na primeira parte do campeonato.Sem confusões desnecessárias o… Ler mais »
O Hamilton não é o meu preferido, nem de longe, nem de perto, mas ele é que devia ter sido penalizado??? Peço desculpa, mas acho que é das maiores anedotas que li “aqui”.
Que falta de isenção.