F1: Mercedes poupou 44.091 kg de CO2 e reduziu emissões em 89%

A Mercedes reportou uma redução de 89% nas emissões de CO2 do seu transporte de mercadorias após o ensaio do camião de biocombustíveis que fez o ‘frete’ Spa-Zandvoort-Monza.

Como parte do esforço da Mercedes para reduzir as emissões de CO2 e ser verificada Net Zero até 2030, os seus 16 camiões Actros Gigaspace utilizaram biocombustível Hydrotreated Vegetable Oil (HVO 100) – um produto 100% renovável sem combustível fóssil derivado de óleos vegetais, óleos e gorduras residuais – para transportar equipamento entre os três locais.

O teste abrangeu o Grande Prémio da Bélgica em Spa-Francorchamps, o Grande Prémio da Holanda em Zandvoort e o Grande Prémio da Itália em Monza – após um test drive bem sucedido do Grande Prémio da Hungria de volta à sede da Mercedes em Brackley, Reino Unido.

Os camiões fizeram uso de biocombustível de origem local para viajar 300 km de Spa a Zandvoort e depois 1.100 km de Zandvoort a Monza – o gasóleo só foi utilizado para os últimos 20 km da viagem devido a desafios de abastecimento.

De acordo com a equipa, a análise mostrou que a utilização de biocombustível ao longo da distância total de aproximadamente 1.400 quilómetros poupou 44.091 kg de CO2 e reduziu as emissões de transporte de mercadorias em 89%.

É o último passo da Mercedes numa série de iniciativas centradas na sustentabilidade, depois de ter anunciado no início deste ano que se tinha tornado a primeira equipa desportiva global a investir em Combustível Sustentável para a Aviação.

A evolução dos combustíveis já fez as manchetes na F1 desta época, com a introdução dos biocombustíveis E10 no desporto como parte de uma mudança planeada para uma solução 100% sustentável a partir de 2026.

A F1 está também a trabalhar numa série de outros objetivos de sustentabilidade – juntamente com as 10 equipas, promotores de corridas, parceiros, fornecedores, radiodifusores e a FIA – à medida que persegue a meta de Carbono Zero Líquido até 2030.