F1: Mattia Binotto regressa para liderar projeto Audi

Por a 23 Julho 2024 14:17

O antigo chefe de equipa da Ferrari, Mattia Binotto, vai regressar à Fórmula 1 como diretor operacional e diretor técnico da Audi a partir de 1 de agosto. A sua nomeação ocorre antes da época de estreia da Audi em 2026, após as saídas do diretor-executivo da Sauber, Andreas Seidl´(que saiu da McLaren para assumir este projeto), e do presidente Olivier Hoffmann.

Andreas Seidl desempenhou um papel fundamental no arranque do projeto, assim como no recrutamento do primeiro piloto da Audi, Nico Hülkenberg, que se juntará à Sauber num contrato de vários anos a partir do próximo ano. No entanto, encontrar um companheiro de equipa adequado para Hulkenberg tem sido um desafio, com a opção Carlos Sainz a demorar a decidir o seu futuro. Apesar do interesse de equipas como a Williams e a Alpine, é a Alpine que é agora a favorita para assinar com Sainz, o que pode minar a confiança no projeto da Audi. Atualmente, o carro de 2024 da Sauber, o C44, tem tido dificuldades significativas, sendo a única equipa sem pontos esta época e apresentando um fraco desempenho devido a problemas operacionais. Talvez estes maus resultados tenham levado a estas surpreendentes saídas.

Mattia Binotto, que deixou a Ferrari após uma dececionante temporada de 2022 e foi sucedido por Frederic Vasseur, regresssa à F1 como diretor de operações e técnico da Audi a partir de 1º de agosto. Binotto estava na Ferrari desde 1995 e tornou-se diretor de equipe em 2019. A Sauber, atualmente a única equipa sem pontos nesta temporada, será oficialmente rebatizada como Audi em 2026.

“Estou muito satisfeito por termos conseguido recrutar Mattia Binotto para o nosso ambicioso projeto de Fórmula 1”, disse o CEO da Audi, Gernot Doellner. “Com a sua vasta experiência de mais de 25 anos na Fórmula 1, ele poderá, sem dúvida, dar um contributo decisivo para a Audi. O nosso objetivo é trazer todo o projeto de Fórmula 1 para a velocidade da F1 por meio de estruturas de gestão claras, responsabilidades definidas, interfaces reduzidas e processos de tomada de decisão eficientes.”

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Cágado1
1 mês atrás

Se ele se restringir à parte técnica e operacional, é uma excelente notícia para a a Audi. Deixe a direção de corrida a quem sabe.
Preferia que o Seidl continuasse como director de equipa.
No lugar do Sainz agora é que se iam as últimas dúvidas.

Last edited 1 mês atrás by Cágado1
garantia4
garantia4
Reply to  Cágado1
1 mês atrás

CEO e CTO ( salvo erro ). Irá agira chamar o seu pupilo Sainz?

O DT por enquanto continua a ser o James Key.
O que faz lembrar o anúncio do novo DT da Ferrari que vem referido no artigo acima d Vasseur. Única certeza: Tem 5 letras no nome ! Quem será o mister X?

Cágado1
Reply to  garantia4
1 mês atrás

O anúncio é CTO e COO, mas podem ser sempre fronteiras diluídas.

Pity
Pity
1 mês atrás

Mas então… o garantia4 não tinha dito que ele iria para uma equipa de topo? Até a Audi ser uma equipa de topo… que não me doa a cabeça.

garantia4
garantia4
Reply to  Pity
1 mês atrás

O maior construtor alemão entrar num campeonato do mundo, avisando-o e preparando-se com 3 anos de antecedência ( isto para excluir a aventura fugaz da BMW ) antes da nova revolução regulamentar – e puseram lá o Domenicali para garantir que serão beneficiados- não é para ser uma equipa de topo ( como a MB fez, aliás)?

Pity
Pity
Reply to  garantia4
1 mês atrás

Poderá vir a ser uma equipa de topo, mas não vai ser de entrada. A própria Mercedes, que comprou a campeã de 2009, só foi equipa de topo a partir de 2014. A Audi comprou a lanterna vermelha, portanto parte numa situação pior do que a da Mercedes.
Mais, a Mercedes, como fornecedora de motores, já estava totalmente familiarizada com a F1. A Audi, apesar do extenso currículo noutras disciplinas, é uma estreante absoluta, pelo que eu duvido que consiga ser competitiva já em 2026. Até o ser (2028 na melhor das hipóteses) não será uma equipa de topo.

garantia4
garantia4
Reply to  Pity
1 mês atrás

Ok. Ficamos então a saber que a McLaren é uma equipa pequenina, 3 vitórias na F1 desde 2012 ( 1 só até maio deste ano), o mesmo da Ferrari, que não toca na bola desde 2008.

P.S. Quase que apostava consigo em como os novatos sem experiência vão ser precisamente os 1°os a apresentar a UM de 2026. E que já estão a projecta’- la.

garantia4
garantia4
Reply to  Pity
1 mês atrás

Já agora, e o que diz da Renault ter comunicado hoje aos seus funcionários em Viry que vão deixar de fornecer ‘ motores’ à Alpine F1 ( a partir de 2026 esta equipa será motorizada pela MB ) Mas então… não disse que isso era a ” anedota do século” ?

Pity
Pity
Reply to  garantia4
1 mês atrás

Disse, mas é mais do que isso, é a vergonha do século.
É o descrédito total para uma empresa do tamanho e pergaminhos da Renault. É a confissão de incompetência do seu departamento de motores.

garantia4
garantia4
Reply to  Pity
1 mês atrás

Aah… então a anedota do ano não é o rumor que a Alpine não vai correr com os ‘ motores’ da MB…

Jose Marques
Jose Marques
1 mês atrás

Agora entende-se o porquê do Sainz não ter ido para a Audi. Não tanto por causa da entrada de Binotto, mas mais pela saída do Seidel, acredito.

garantia4
garantia4
Reply to  Jose Marques
1 mês atrás

Desculpa discordar, mas parece o oposto. O Seidl não conseguiu convencer nenhum ‘piloto top’, somente o Hulk, alemão, e talvez um bom 2° piloto. Agora o Bin8 ( ou Binove ?) vai de imediato – é
a prioridade – tentar convencer, e pela 2a vez, o Sainz , piloto com quem tem, aliás, laços de amizade ( ao contrário da propaganda dos alonsiamos=anti- Vettel que nos queriam convencer que estava alinhado era com monegasco). É claro que os Sainz estão à espera para ver se o Max se move.

2020
2020
Reply to  Jose Marques
1 mês atrás

Ficámos a saber finalmente que foi preciso o Binotto sair da Ferrari, para dar crédito e afirmar que afinal ele é mesmo bom…

F1 FOR FUN
F1 FOR FUN
1 mês atrás

Quem é o próximo? O Inaki Rueda e o Charles Leclerc?

Patucho10
Patucho10
1 mês atrás

Esta não esperava! Saída do Seidl e entrada do Binotto.
Vamos ver o trabalho que ele faz até final do ano, numa equipa que tem menos pressão, pode ter tempo para conseguir fazer um bom trabalho para começar a próxima época mais forte.

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