F1: James Allison minimiza as recentes saídas da Mercedes
O diretor técnico da Mercedes minimiza as recentes saídas de elementos da sua estrutura para a Ferrari, afirmando que se trata de um fluxo normal na Fórmula 1.
Abordando a recente perda de vários membros da equipa alemã, Allison vê nestas mudanças uma parte do fluxo e refluxo natural da disciplina. No entanto, nos últimos dias, a Ferrari anunciou a contratação de Jerome d’Ambrosio e Löic Serra. Para além destes dois elementos, foi agora revelado que o responsável pela aerodinâmica, Gioacchino Vino, também irá mudar-se para Maranello.
Apesar das saídas significativas, Allison minimizou o impacto na Mercedes. Destacou o limite orçamental e o desejo natural dos funcionários de procurarem novos desafios como fatores-chave destas alterações na estrutura.
“Penso que se trata do fluxo e refluxo normal de uma equipa de F1″, respondeu o responsável da Mercedes. “Hoje em dia as equipas são grandes e, em qualquer ano, há inúmeras pessoas que saem e o equivalente que entram. Isso acontece em quase todas as equipas”.
Recordamos que, no seguimento da confirmação da saída de Adrian Newey da Red Bull, Toto Wolff, apoiado nas palavras de Zak Brown, fez saber que “vemos CV’s da Red Bull em todos os níveis”, mas o responsável da Mercedes considerava esta uma situação normal na F1.
Allison acrescentou ainda, sobre este tema, que “é evidente que uma equipa precisa de ter uma massa crítica de pessoas experientes e de qualidade e não gostaríamos que as pessoas experientes e de qualidade nos deixassem, mas também reunimos pessoas experientes e de qualidade a um ritmo semelhante, pelo que penso que é nosso dever tentar garantir que agimos para que todos prefiram estar connosco do que em qualquer outro lugar”.
A Mercedes também tem estado ativa no reforço da equipa técnica. Simone Resta irá juntar-se à estrutura de Brackley no próximo ano. Além disso, Enrico Sampò deverá assumir um cargo a partir de outubro. Ambos os elementos vindos da Ferrari.
Por seu turno, Gioacchino Vino, que se juntou à Mercedes como aerodinamicista principal no início de 2018 e foi promovido a chefe de aerodinâmica no final de 2022, é o mais recente de uma série de mudanças de alto nível entre as duas equipas.
Foto: Sam Bloxham
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Caso Newey sempre vá para Itália, eu se fosse responsável pela Ferrari, iria buscar também Mike Elliot. Newey decerto trabalhará poucos mais anos e assim o criador original dos zeropods poderia aprender no que falhou com quem implementou este conceito a seguir. Aprendendo com esses erros poderia vir a ser um digno sucessor de Newey daqui a uns anos na Ferrari.