F1: James Allison admite embaraço da equipa pela desqualificação de Lewis Hamilton
A equipa da Mercedes está embaraçada pela desqualificação de Lewis Hamilton no final do Grande Prémio dos EUA, além de uma certa frustração pelo que aconteceu.
No mais recente vídeo no canal de YouTube da equipa alemã, James Allison admite que a estrutura ficou envergonhada com o seu erro. “É claro que a desqualificação é um golpe duro”, diz o responsável técnico da Mercedes. “É um sentimento desagradável, dói e toda a gente aqui o sente. Toda a gente está chateada, e até um pouco envergonhada, porque não gostamos nada de estar do lado errado das regras e ficar a lamentar os pontos perdidos”.
Allison garantiu que o mal-estar na equipa desaparecerá e que a vontade de fazer melhor vai substituir os sentimentos vividos após a desqualificação, acrescentando que “o sentimento inicial de mágoa, desilusão e frustração vai passar e será substituído pelo otimismo de saber que o carro estava brilhante com este pacote de atualizações e que temos mais quatro corridas para mostrar o que podemos fazer com ele”.
Sobre o que de facto aconteceu, James Allison apontou para a falta de tempo para definir a melhor afinação por ser o GP dos EUA uma ronda de formato Sprint. “Austin é uma pista com uma superfície muito acidentada e, portanto, estamos mais vulneráveis a bater com o carro no asfalto. Simplesmente não tivemos margem suficiente no final do treino livre 1. Quando fizemos a afinação, verificámos a prancha e tudo parecia estar bem, intocada após a corrida do primeiro treino livre, mas os resultados da corrida falam por si”, acrescentando que “devíamos ter colocado o nosso carro um pouco mais alto para nos dar um pouco mais de margem. É claro que foi um erro, é um tipo de erro compreensível num fim de semana de sprint em que é muito mais difícil acertar essas coisas”, concluiu.
Foto: Philippe NANCHINO/MPSA
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Serviu de experiência. No futuro, se houver sprint numa pista ondulada, já sabem o que têm de fazer.
O erro é claro e teve o desfecho normal. Fica no entanto a sensação de que as equipas realmente não têm capacidade para verificar estes temas quando existem corridas de sprint.
Seria bom que a FIA se sentasse com as equipas e revissem a regulamentação. Já se sabe que os carros estão tão perto quanto possivel do limite desde sempre na F1 e este ano não é excepção.
Louvo a hombridade e humildade deste senhor. Nem todos os elementos desta equipa tiveram esta elevação optando por lançar mais nuvens negras para um desporto que dizem amar.