F1: Jack Doohan agradece à equipa pela proteção à pressão

Jack Doohan elogiou a Alpine pela proteção à pressão durante as primeiras fases da sua época de estreia na F1, apesar das especulações de que poderia ser substituído pelo piloto de reserva Franco Colapinto. A Alpine acrescentou Colapinto, Paul Aron e Kush Maini à sua equipa de desenvolvimento, alimentando os rumores sobre o futuro de Doohan.

No entanto, Doohan insiste que não foi afetado pela pressão, atribuindo alguns erros na Austrália e no Japão a incidentes de corrida e não a nervosismo. Ele elogiou a Alpine pelo seu apoio interno e continua confiante no seu ritmo bruto, que muitas vezes igualou o do colega de equipa Pierre Gasly.

“Para ser honesto, não tenho tido dificuldades com a pressão”, disse Doohan no período que antecedeu o Grande Prémio da Arábia Saudita, em declarações ao site oficial da F1. “Claro que houve alguns casos, como na Austrália e no Japão, que poderíamos dizer que poderiam estar relacionados com a pressão, mas, honestamente, sendo totalmente aberto, não estavam. E a equipa tem feito um trabalho fantástico e espantoso para tirar isso a limpo, especialmente internamente, o que tem sido bom. Para mim, sei que o ritmo puro tem estado presente desde o início, por isso é também uma confiança interior que posso levar comigo, saber que, por muito que haja sempre pressão e presença, sei que isso não me afetou.”

Embora Doohan ainda não tenha marcado pontos esta época, com um 13º lugar na China, está concentrado em melhorar o seu desempenho nas qualificações para aumentar o seu potencial em corrida. O seu objetivo é simplificar as estratégias de corrida, apresentando resultados mais fortes numa única volta, ajudando a evitar táticas arriscadas no dia da corrida.

“Penso que temos de nos concentrar nos nossos pontos fortes e se juntarmos tudo numa só volta, podemos estar lá na Quali”, disse Doohan após a corrida. “Acho que isso vai tornar tudo um pouco mais fácil, vai tornar a nossa estratégia um pouco mais simples e não nos vai pressionar a ter de fazer coisas tão aventureiras para tentar compensar.”

Foto: Philippe Nanchino /MPSA