F1: Investigação nos EUA sobre rejeição da Andretti Global
O Departamento de Justiça dos EUA notificou a Fórmula 1 que iniciou uma investigação, na sequência da rejeição da proposta da Andretti Global, para averiguar se foram cumpridas as leis sobre a concorrência daquele país.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos iniciou uma investigação ‘antitrust’ contra os detentores dos direitos comerciais da Fórmula 1, a Liberty Media, após terem recusado a proposta da Andretti Global para se juntar ao mundial como a 11.ª equipa da grelha. O diretor-executivo da Liberty Media, Greg Maffei, confirmou durante uma teleconferência com investidores que a Fórmula 1 está oficialmente a ser investigada sobre matéria da concorrência pelo Departamento de Justiça, acrescentando que irão cooperar com as autoridades, ao mesmo tempo que se mostrou confiante que nenhuma lei foi violada.
Apesar de ter rejeitado a proposta da Andretti, a Liberty Media não excluiu a possibilidade de admitir outra equipa no futuro, se forem cumpridos todos os critérios necessários. A decisão de recusar a Andretti Global suscitou uma grande controvérsia, especialmente tendo em conta a vasta experiência da equipa no automobilismo e a sua parceria com a Cadillac, do grupo General Motors, como possível fornecedor de unidades motrizes. A Andretti também estabeleceu uma sede europeia perto de Silverstone e continua a trabalhar para se juntar à Fórmula 1.
Estes desenvolvimentos chamaram a atenção do Congresso dos EUA, que questionou a razão pela qual uma equipa experiente como a Andretti Global não conseguiu cumprir os requisitos da Fórmula 1. A investigação em curso poderá ter implicações importantes para a futura estrutura e ambiente competitivo da categoria máxima do desporto.
Greg Maffei explicou que acredita que a “a decisão da F1 foi consistente com a lei ‘antitrust’ aplicável nos EUA, e detalhámos os fundamentos da nossa decisão à Andretti em declarações anteriores”.
O responsável máximo da Liberty Media, que foi anteriormente acusado por Mario Andretti de ter garantido pessoalmente que iria tentar bloquear a entrada da estrutura, esclareceu agora, e tendo como pano de fundo a pressão legal exercida pelo Departamento de Justiça, que “não estamos certamente contra a ideia que a expansão seria errada”, acrescentando que “existe uma metodologia de avaliação que requer a aprovação da FIA e da F1, e ambos os grupos devem considerar os critérios a serem cumpridos”.
Recordamos que em janeiro deste ano, foi confirmado que não havia acordo entre a Formula One Management (FOM) e a Andretti para a participação da estrutura norte-americana no mundial de Fórmula 1, tendo sido revelado que a candidatura não teria “demonstrado que acrescentaria valor” à competição.
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Tragam pipocas
Espero que mordam os calos da Liberty. Aceitar a Andretti e a GM? Livra temos pérolas como a Alpine, que foi buscar o Briatore, que quer desistir de ser fabricante de motores num acordo que assinou para 2026, ninguém sabe quem manda, já se fala em Mazepin de volta. Livra se a Audi continuar a obter “zero points”, se não consegue com um motor ferrari, como vai conseguir com um motor Audi, que nem tem uma base do WEC como tinha Porsche, pois o motor apesar de potente era Diesel.
Eles não eram contra a entrada a Andretti e da GM, mas queriam que estes comprassem uma estrutura como fez a Audi, para não terem mais um equipa com quem dividir os triliões de $$ que andam a cobrar principalmete ao paises do médio oriente que se querem mostrar muito desenvolvidos e progressistas para o mundo.
Dessa forma ao boicotarem a entrada de novas equipas, valorizam as existentes porque por muito desqualificadas que esteja em termos de recuroso valem sempre a entrada no circulo da F1.