F1: Imola em risco de sair do calendário

O CEO da F1, Stefano Domenicali, deu a entender que em breve será tomada uma decisão sobre o futuro do Grande Prémio da Emilia Romagna, em Imola, cujo contrato expira após 2025.
Com a Itália a acolher já duas corridas – Imola e Monza – e Monza assegurada até, pelo menos, 2031, Imola corre o risco de sair do calendário, uma vez que a F1 procura expandir-se para novas regiões como África e Tailândia.
Domenicali reconheceu o papel vital de Imola durante a pandemia de COVID-19 e elogiou o seu rápido regresso ao calendário em 2020. No entanto, sublinhou a crescente procura internacional de corridas de F1 e a dificuldade de manter dois eventos num só país.
“A Itália sempre representou e representará no futuro uma parte importante da F1”, disse Domenicali à publicação italiana La Gazzetta dello Sport. “Será cada vez mais difícil ter dois GPs no mesmo país porque o interesse pela F1 está a crescer e é uma situação que teremos de enfrentar nos próximos meses. É difícil que esta situação de Imola e Monza juntos no calendário se mantenha por muito mais tempo. Do ponto de vista humano, não será fácil, mas tenho de exercer um papel internacional que me coloca perante muitos pedidos em todo o mundo de países emergentes que podem permitir o crescimento da F1. É uma avaliação que em breve terei de resolver como uma escolha definitiva.”
Não é claro se Imola poderá tornar-se um local rotativo como Spa, na Bélgica. Espera-se uma decisão final em breve.
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Com tantos interessados em entrar, e com o calendário cheio, não se justifica duas corridas no mesmo país, a não ser num país do tamanho dos Estados Unidos e, mesmo aí, não deveriam ter mais de duas. Para além disso, com estes carros, Imola já não dá boas corridas.
Imola só entrou por causa da pandemia. É um circuito que sempre teve para mim pouco interesse e ainda tem menos com os actuais carros. Adicionalmente, porque carga de água há de Itália ter 2 GP, com tanta gente sem nenhum. Acho muito bem que saia, desde que não seja para substituir por um citadino parvo.
Imola, como circuito, é de longe mais interessante que Monza, que é um conjunto de rectas e chicanes, com uma unica curva interessante (a parabólica, obviamente). Por mim, Imola podia perfeitamente ficar no lugar de Monza. E retirar Monte Carlo, um anacronismo, por mais charme que lhe queiram atribuir.
Eu gosto muito do circuito de imola, o segundo sector é espetacular, a parte final do sector a subir com as arvores é mesmo muito bonito, pena é que não tem muitas zonas de ultrapassagem. Com os atuais carros vai ser uma corrida semelhante ao Japão, a única diferença será o desgaste dos pneus, e aí resta alguma esperança que possa haver uma corrida emocionante. Eu na minha opinião acho que se devia colocar-se pistas que seja possível ultrapassar, se não tem esses requisitos então têm que fazer obras, se não é possível melhorar o circuito então troca-se por outro.… Ler mais »
E porque não carros com os V10 que seriam mais pequenos e leves ? Ah sim, é uma estupidez essa tecnologia agora, dizem.
Mas mesmo com os carros equipados com motores V10 sempre foi difícil ultrapassar em Imola. É um circuito que não é muito largo, favorece a defesa do piloto.
Petrodólares, a única coisa que interessa e faz mover a LM.
Mais vale um circuito do Bahrain em que há quase mais stewards do que espectadores na bancada, do que circuitos como Imola ou o Mugello com os bilhetes esgotados. No meio disto,confirmou 24 GP em 2026 ( antes da pausa de Verão haverá o anúncio) e até ao fim de maio o mesmo personagem vai confirmar o interessanti’ssimo circuito de Madrid em 2026 , ano do último ano de contrato de Barcelona, caso não renovem, pois poderiam coexistir
2 em Espanha segundo o italiano natural de Imola.