F1: Hungaroring em números

A 12ª ronda do campeonato do mundo de F1 terá como palco Hungaroring, situado a 20km de Budapeste.

Esta é a jornada que marca o fim da primeira metade da época. Após esta prova o campeonato pára durante algumas semanas para dar o descanso merecido a todos os envolvidos na competição. Até agora apenas três pilotos venceram: Lewis Hamilton tem sete vitórias no bolso; seguem-se Valtteri Bottas e Max Verstappen com duas vitórias cada.

No que diz respeito a poles, Bottas e Hamilton estão em igualdade com quatro poles conquistadas, seguidos de Charles Leclerc (2) e Sebastian Vettel (1). Como seria de esperar Hamilton e Bottas têm o maior número de presenças no pódio (9), seguidos da dupla da Ferrari ( cinco para Vettel e Leclerc). Max Verstappen tem 4 presenças no pódio e Daniil Kvyat inscreveu o seu nome nesta restrita lista, na corrida anterior.

Hungaroring recebe a F1 pela 34ª vez. A pista recebeu o grande circo pela primeira vez em 1986 e desde então tem recebido a F1 de forma ininterrupta. A sua construção deveu-se ao interesse da F1 em ter uma corrida na Europa de leste. O processo foi rápido e em pouco menos de um ano a pista foi construída para receber a primeira prova que foi vencida por Nelson Piquet.

Lewis Hamilton é o rei da pista húngara, com seis vitórias em seu nome, seguido de Michael Schumacher (4) e Ayrton Senna (3). Hamilton tem também seis poles neste traçado, menos uma que Schumacher e mais três que Senna. Kimi Raikkonen foi o homem que mais vezes subiu ao podio com nove presenças, seguindo-se Schumacher, Hamilton e Senna com sete.

A McLaren é a equipa que mais sucesso teve na Hungria com 11 vitórias, seguindo-se a Williams e a Ferrari com 7. No que diz respeito a poles, a McLaren e a Ferrari surgem empatadas com oito cada. Já no número de pódios a Ferrari lidera com 24 presenças contra 22 da McLaren. A pole position permitiu a vitória por 15 vezes (44.1%).

É uma pista estreita e sinuosa onde as oportunidades de ultrapassagem não abundam. As curvas 1 e 2 são as que proporcionam as melhores oportunidades. As características da pista e do asfalto exigem mais dos pneus, o que a juntar as temperaturas que costumam ser altas nesta altura do ano, poderá dar dores de cabeça aos pilotos e engenheiros na gestão das borrachas. É também um bom teste para os chassis e para os pacotes aerodinâmicos. Nos últimos anos temos visto boas corridas algo que se espera volte a acontecer este ano.