F1: Hockenheim? Não, Nurburgring… o resto já sabíamos
Afinal havia outro! Pelos vistos, não será Hockenheim mas sim o Nurburgring a receber este ano um Grande Prémio de Fórmula 1. Quem o escreve é Dieter Rencken, jornalista bem posicionado nos meandros da F1. O alemão assegura que Nurburgring vai regressar ao calendário sendo este ano a casa do Grande Prémio da Alemanha, que será confirmado brevemente juntamente com Imola… e Portimão.
Até aqui, o que se tem falado é Hockenheim, sendo os ‘restantes’ dois, Imola e Portimão, um denominador comum. Até aqui foram, como se sabe, confirmadas 10 corridas, incluindo o Grande Prémio da Rússia, a 27 de setembro.
Não deve andar longe a decisão quanto a, no mínimo, mais um conjunto de corridas, pois não deve ser ainda desta que será anunciado todo o calendário. Tiveram lugar três, faltam sete, das que já estão agendadas, muito brevemente saber-se-ão mais algumas e nesse contexto continua imutável a esperança que Portugal esteja entre elas.
Há duas semanas, pensou-se que a Liberty Media/FOM iria anunciar um conjunto maior de provas, mas acabaram por ser confirmados apenas mais dois Grandes Prémios devido à profunda indefinição em que o mundo está envolvido, situação em que o Autódromo Internacional do Algarve poderá ser uma pedra basilar.
O Grande Prémio da Toscana Ferrari 1000, a 13 de setembro, e o Grande Prémio da Rússia, a 27 de setembro, foram confirmados, o que acabou por ficar aquém do esperado, uma vez que, no mínimo esperava-se que Chase Carey pudesse completar o terceiro grupo de três provas e revelar, pelo menos, parte do quarto, o que acabou por não acontecer.
A situação vivida em redor do globo devido à pandemia da Covid-19 não tem tornado fácil a tarefa do americano e dos seus comparsas, dado ser um cenário em constante evolução e isso parece ter sido determinante para que apenas dois eventos fossem revelados, em vez de três ou quatro. Central para esta alteração parece ter sido as dúvidas crescentes sobre a realização do Grande Prémio da China.
Ao longo das últimas semanas têm vindo a suceder-se um número infindável de versões de calendários que têm sido disseminados pelos media, mas uma coisa parecia certa – a FOM estava determinada para que houvesse, no mínimo, uma corrida em Xangai e o organizador chinês estava empenhado em garantir um Grande Prémio com público.
Quando governo chinês, anunciou que em princípio não se realizariam eventos desportivos internacionais no seu país, para além do teste para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, a FOM ficou com um problema nas mãos, uma vez que, para além do Grande Prémio da China, pretendia, também, realizar a corrida de Hanói, que este ano se estrearia no calendário.
A data prevista para a prova de Xangai era 22 de novembro, antes da etapa do Médio Oriente que terá paragens no Bahrein e em Abu Dhabi, com a prova do Vietname a realizar-se uma semana antes.
Contudo, com a decisão da Administração Geral do Desporto, a autoridade desportiva da República do Popular da China, os planos da FOM ficaram em causa, muito embora não exista ainda uma decisão definitiva da prova.
China complicou
Caso a corrida de Xangai não vá avante, dificilmente a prova vietnamita será efetuada, uma vez que a organização dirigida por Chase Carey pretende que uma viagem para fora da Europa implique duas corridas no continente em questão por questões de logística.
Por outro lado, as corridas dos continentes americanos parecem cada vez mais em risco, sendo difícil que a Fórmula 1 atravesse o Atlântico este ano, o que poderá deixar a FOM com apenas catorze corridas, contando já com a possibilidade de realizar duas no Bahrein e mais duas em Abu Dhabi, a uma do limite mínimo desejado e a quatro do objetivo mais ambicioso.
Chase Carey poderá ser obrigado a recorrer a mais circuitos europeus para completar o calendário deste ano do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, havendo rumores que apontam para que Hockenheim, Imola e o Autódromo Internacional do Algarve como os destinos escolhidos.
A posição da pista portuguesa é de capital importância, uma vez que, se necessário, poderia albergar um Grande Prémio em dezembro, período do ano em que as temperaturas algarvias são semelhantes às de Silverstone em Julho, condições climatéricas quase únicas no Velho Continente.
Assim, a prova do Autódromo Internacional do Algarve, que está muito perto de ser garantida, poderá ser a última corrida europeia, não pretendendo a FOM confirmar um evento isolado e com buracos no calendário. Compreende-se, portanto, que o não anúncio do Grande Prémio de Portugal não se deve a um problema com a candidatura lusa, mas antes a dificuldades alheias que fortaleceram a posição do Autódromo Internacional do Algarve.
Quanto a anúncios, tudo depende da confirmação das provas em redor da data portuguesa, sendo esta certamente diferente da avançada inicialmente, 4 de outubro. Não é tão importante a data exata, para já sim, que seja confirmada no calendário. O resto logo se vê…
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Com quantidade de países que nos estão a vetar na reabertura de fronteiras e tendo presente a característica multicultural presente na F1, não será fácil a confirmação do GP de Portugal. A ver vamos…
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Portimão está muito longe do epicentro do surto principal.
Espere-se pelo fim do verão e da saison algarvia de tout le monde, e vai-se ver.
Não é por acaso que o Algarve ficou fora dos grandes fluxosturisticos … as infra-estruturas de saude por lá estão presas por arames!
Por isso o GP Allgarve ainda está em bain marie. Pode nunca vir a estar no ponto.
Já a coisa da Champions da bola, como foi aceite pelo poder politico de olhos fechados e em extase catatónico, não é problemática. É uma ‘grande promoção’.
Será mesmo!?
Eu ouvi dizer…
Nem mais daí levar vantagem, o único problema se calhar é a distância entre o grande prémio anterior, e a prova portuguesa, que até com a impossibilidade de se realizar os grandes prémios das américas, podia ser jornada dupla, uma vez que a pista de Portimão tem 17 configurações diferentes, estando tb quase garantido que se não se realizar o grande prémio da china em Xangai, não vai haver GP do Vietname, o que faz com que o calendário fique com poucas provas pontuáveis. Pra já são 10, mas com o evoluir do surto pandemico, a intenção é chegar pelo… Ler mais »
Mas só uma configuração está aprovada pela FIA.
Sim, ao que parece, as outras são demasiado pequenas para uma corrida de F1.
Acho que fora da Europa, só mesmo Bahrein (duas) e Abu Dhabi., portanto vão mesmo ter de arranjar mais provas na Europa. A salvação de Portimão será mesmo essa necessidade.
Se houver gp de espanha é bastante provável que possamos ter o nosso… aqui ao lado as coisas tão mais ou menos ela por ela comparado conosco.
Vai servir de barometro para a fia.
Esse países vão também lês ter a sua doses de novos surtos. Esperem 2 a 3 semanas. E já agora porque não fazer 2 corridas em Portimão? Teria a vantagem de a 1a ser bastante diferente da 2a pois o factor novidade duma daria lugar ao conhecimento na outra.
Também se fala de uma possível 2° corrida na Rússia no fim de semana que o Autosport.pt atribui como sendo para Portimão.
Aquilo que sei, é que o Autosport.pt há meses que fala do GP de Portugal como sendo um dado adquirido, mas passado este tempo todo, já outros foram confirmados e nós, permanecemos na gaveta.
Infelizmente, ao contrário dos circuitos italianos e alemães, o nosso não tem lobbys na F1.
Peço apenas, para não andarem a alimentar o sonho à malta, se não têm certezas. Há 10 anos que ouço essa hipótese.
2ª corrida na Rússia parece que está descartada.
Bem, se a FIA continua a considerar Rússia como hipótese e eles têm o surto descontrolado, então nós devíamos ter direito a 4 ou 5 corridas em Portimão. lol
A Rússia é muito grande. Sochi poderá estar (quase) limpa…
Não nos podemos esquecer que a F1 só vem a Portugal se a pista for reasfaltada. Orçamento parece já haver,mas falta saber quem paga, depois desbloquear a verba, fazer o serviço,etc. Quando é que a pista estará apta para receber a F1 ?
É por tudo isso que a prova só se poderá realizar bem dentro de Outubro, pois só será asfaltada, quando houver luz verde para a corrida..