F1, Guenther Steiner: A chegada de Magnussen foi “a melhor coisa que podia ter acontecido” a Mick Schumacher
Guenther Steiner salienta o impacto positivo do retorno de Kevin Magnussen à Haas e o impacto positivo que está a ter em Mick Schumacher.
A Haas tem muitos pontos positivos a retirar da reentrada de Magnussen à F1. O dinamarquês conseguiu de imediato terminar nos pontos em três ocasiões nas primeiras quatro corridas, depois de um ano onde a equipa americana terminou com o nulo na tabela de construtores.
E mesmo depois de cinco corridas menos felizes, a equipa americana recuperou, colocando os dois pilotos nos pontos em dois Grandes Prémios consecutivos. Schumacher abriu a sua conta pessoal na carreira, com P8 na Grã-Bretanha e P6 na Áustria.
Steiner refere o impacto positivo que é ter Magnussen do outro lado da garagem para Mick Schumacher: “É a melhor coisa que lhe podia ter acontecido. Ele [Mick Schumacher] ficou muito feliz quando lhe disse que assinamos com o Kevin, porque é muito colaborador. Ele toma conta dele, tenta ajudá-lo quando pode e não tenta lutar contra ele”, disse o italiano da Haas. “O Mick tem muita sorte em ter um companheiro de equipa como o Kevin. Ele pode aprender com ele como pessoa, como piloto e olhando para os seus dados.”
O chefe de equipa da Haas sublinha ainda que Mick Schumacher está numa posição muito melhor este ano, com Magnussen ao lado, do que no ano passado. Steiner viu Schumacher a dar a volta a uma fase menos boa, com dois acidentes terríveis, com as melhores duas corridas na sua carreira na F1.
“O Mick sabe exatamente o que precisa de fazer. Não o consigo gerir porque não estou sentado no carro. Não posso dizer para dar tudo, isso é com ele”, refere Steiner. “O que ele poderá alcançar ainda não sei, porque ainda não chegámos lá. Mas julgo que isto não é o fim, acredito que ainda não vimos tudo dele. Mesmo que marque pontos todos os fins de semana, não estará completamente lá e eu não estou totalmente feliz. É impossível eu deixar as coisas dessa forma. Quem seria eu se não puxasse por um piloto até ele ser Campeão do Mundo?!”, concluiu Guenther Steiner.
Por Eduardo Moreira