F1, GP do Azerbaijão – O Herói Esquecido: Franco Colapinto / Oliver Bearman
Tem sido habitual termos vários candidatos ao “título” de Herói Esquecido e no GP do Azerbaijão isso voltou a acontecer. Mas, por uma vez, não conseguimos desempatar e, como tal, atribuimos a distinção a dois pilotos: Franco Colapinto e Oliver Bearman.
Começamos pelos restantes candidatos. Lando Norris fez uma excelente corrida e terminou muito perto do pódio, aproveitando o desentendimento entre Carlos Sainz e Sergio Pérez. A recuperação de Norris foi excelente, depois do descalabro na qualificação, onde o piloto britânico, além do azar, teve a responsabilidade de não ter evitado uma eliminação comprometedora na Q1.
Fernando Alonso também podia ser o contemplado, com uma corrida muito forte que valeu pontos importantes para a Aston Martin, tal como Alex Albon, que fez uma prova espetacular, lutando com carros mais competitivos e, mesmo assim, conseguiu manter-se nos pontos, permitindo à Williams ultrapassar a Alpine no campeonato de construtores.
No entanto, a escolha recaiu sobre Franco Colapinto e Oliver Bearman. Ambos muito jovens, ambos apenas na sua segunda corrida na F1, sem muito tempo de preparação, numa pista exigente como Baku. Ambos conseguiram pontuar, Colapinto pela primeira vez, suplantando o registo do seu antecessor. Bearman conseguiu pontuar pela segunda vez e até ficou à frente de Nico Hülkenberg nesta prova. Bearman tem lugar garantido na F1 em 2025, enquanto Colapinto está na “montra”, para quem quiser ver o seu talento. E até agora não tem desiludido. A aposta arriscada de James Vowles já deu frutos e foram necessárias apenas duas corridas. Dois jovens promissores que aproveitaram ao máximo a oportunidade dada.
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Os dois merecem destaque pelo desempenho muito seguro, que a sorte ajudou a transformar em bons resultados.
Quanto aos resultados: O Colapinto já tinha ultrapassado o Hulkenberg, a cerca de 3 voltas do fim, garantindo os pontos; já o Bearman ultrapassou-no numa situação duvidosa, tendo acelerado ainda antes da bandeira verde do acidente Sainz/Pérez e ganho com isso ganho posição (seguindo o Hamilton).
A nova geração garante um futuro risonho para a F1. E não me refiro só a estes dois, mas também a alguns jovens que militam nas F2 e 3. Já que o Autosport se esqueceu que, este fim de semana, também houve F2, aproveito para falar dela aqui. Além de Bortoleto, que voltou a fazer duas corridas inteligentes e assumiu o comando do campeonato, há mais alguns jovens que se destacam e que, acredito, não farão feio quando ou se chegarem à F1. Falo de Durksen, de Mini, vice da F3 e que andou muito bem até se espetar, de… Ler mais »
De acordo com Marti, completamente de desacordo em ralação a Hadjar. Ele e Bortoleto são, para mim, os únicos que vejo com potencial de F1.
Tenho achado o Hadjar muito irregular e com falta de juízo, um pouco ao estilo Tsunoda, só que não diz tantas asneiras.
Tsnuoda quando chegou à F1 não tinha um estilo de pilotagem tão bom como Hadjar já tem. Tem algum “pelo nas ventas” e isso prejudica-o, estou de acordo. Mas a forma como aborda as curvas, como faz as trajetórias e o domínio que apresenta no carro a mim, particularmente, cativa.
O Marti começou a época de forma excepcional, com rapidez e excelente gestão de corrida, com um 2º lugar na feature – melhor que o Bortoleto, até. Depois veio por aí abaixo. É daqueles casos que não consigo perceber. Tb prefiro o Maloney ao Hadjar.