F1, GP de Singapura: Zak Brown questiona volta rápida de Daniel Ricciardo
O diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, expressou preocupação depois de Daniel Ricciardo ter feito a volta mais rápida no Grande Prémio de Singapura, o que beneficiou a Red Bull ao impedir Lando Norris de ganhar um ponto extra.
Ricciardo, ao serviço da RB, propriedade da Red Bull, fez uma paragem tardia do 18º lugar para garantir a volta mais rápida, reduzindo o ganho de pontos de Norris sobre Max Verstappen. Brown questionou a justiça do facto de a Red Bull possuir duas equipas, sugerindo que esta medida exemplifica o problema.
“Foi uma boa jogada de equipa A/B que não pensei que fosse permitida…” disse Brown à SiriusXM. “Mas não é a primeira vez que o vemos e provavelmente não será a última. Vou certamente fazer algumas perguntas. É algo de que já falei no passado e penso que ilustra o que acontece, porque penso que não teriam feito aquela paragem nas boxes. Não vai dar um ponto a ninguém, por isso acho que ilustra bem a questão em torno desse tema.”
O chefe de equipa da Red Bull, Christian Horner, rejeitou qualquer controvérsia, afirmando que as equipas agem de forma independente e que Ricciardo se limitou a tentar a volta mais rápida. Reconheceu, no entanto, que a estrutura de propriedade da Red Bull convida a um exame minucioso.
Norris minimizou o ponto perdido, felicitando Ricciardo e observando que era impossível bater um carro com pneus macios novos enquanto ele estava com pneus duros mais velhos.
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Faz todo sentido, mas a Red Bull meteu-se a jeito sem necessidade, mandavam o Perez parar, não pararam Perez por 1 ponto? Que diferença faz? Campeonato de equipas está praticamente perdido.
Nada de novo pelos lados da RedBull. Um dia destes também irão fazer uma jogada à Piquet? Ou pedir ao Ricciardo para atirar o Norris para fora da pista ?
Nao tenha dúvidas.
Não diga isso 🙂 o Ricciardo após a qualificação, referindo-se ao mau resultado, terá dito que nada estava perdido, bastava irem buscar o Nelsinho. Eu não ouvi nem li as declarações dele, mas dois sites no youtube referiram isso.
Depois de terem ganho corridas que nem sequer existiram, isto nem faz cócegas.
Disso eles não tiveram culpa,
Não se trata de arranjar culpados. Trata-se de dar vantagens ou perdoar os infratores.
Já percebi que você tem umas digestões muito demoradas, é melhor ver isso… 🙂
O resultado final tinha sido o mesmo, só que em vez do Max ter terminado 8 pontos na frente do Hamilton, tinha ganho só por três.
Não é bem assim, se o Hamilton tivesse mais pontos do que o Verstappen à entrada de Abu Dhabi, acho que a Mercedes tinha protestado oficialmente o que poderia levar a que o resultado dessa corrida não contasse. Suposições, claro…
Este gajo é mesmo burro, não ganha pontos mas fica nas estatísticas…
O estranho no meio disto tudo e contrariamente ao que todos os comentadores e analistas dizem a performance dos carros devia começar a convergir à medida que os anos das novas regras aumentavam, mas estranhamente está a divergir, com tudo legal e motor versão cliente, estranho, aqui há leão?
Não há motores versão cliente. Por regulamento as montadoras têm de fornecer motores iguais aos seus a todos os clientes. As cientes podem, se autorizadas pela fornecedora, usar um mapeamento diferente, mas os carros não têm só motores e sim, estão a convergir, se não estivessem, a Red Bull continuaria a dominar.
É o costume, hoje foi a volta mais rápida, já se atrasou “involuntariamente” outros pilotos etc, etc…
Julgo que foi uma má jogada porque veio levantar novamente o problema das equipas mães, filhas ou irmãs É que não é de agora… se um piloto RB atrasa um piloto Red Bull já sabe o que esperar.
Resolvia-se bem se o ponto fosse atribuido ao dententor da volta mais rápido entre os 10 primeiros no final da prova.
Nem mais.
Devia haver intervenção da F1 e FIA. É demasiado injusto e manipulador ter 4 carros em vez de 2. Assim tudo é parcial. E mostra o desespero da Red Bull, coisa impensável à uns meses.