F1 GP da Itália, Lando Norris: “Oscar Piastri aproximou-se em demasia”
Lando Norris analisou a sua batalha na primeira volta com o companheiro de equipa da McLaren, Oscar Piastri, durante o Grande Prémio de Itália, sugerindo que a manobra agressiva de Piastri na segunda chicane poderia ter eliminado ambos os carros se Norris tivesse travado mais tarde.
Norris observou que Piastri “aproximou-se em demasia”, mas reconheceu que Piastri fez uma boa corrida no geral. Apesar de ter perdido a liderança e de ter permitido a ultrapassagem de Charles Leclerc da Ferrari, Norris duvida que a McLaren pudesse ter conseguido um resultado duplo, citando a estratégia de pneus superior da Ferrari.
“Se faria as coisas de forma diferente? Um bocadinho. Obviamente, teria travado um pouco mais tarde se fosse necessário. Tínhamos um grande espaço atrás e, entre nós dois, não há risco. Sinto que ele se aproximou demasiado. Podíamos ter saído os dois naquela curva se eu tivesse travado um metro mais tarde. Obviamente que se pudesse voltar atrás, faria as coisas de forma ligeiramente diferente, mas as coisas são como são. O Oscar fez uma boa corrida e o Charles também”.
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Já chora o menino…. começa a ver que não tem qualidade para suplantar o Piastri em pista e chora nos braços dos jornaleiros Ingleses…. afim de alavancar este novo dogma…. é mesmo mimado o rapazinho…. a anos luz dos verdadeiros race-drivers como o foi o grande Nigel Mansel, inglês mas homem feito…
Essa conversa para quê? Engalfenharem-se os 2 e darem o título de bandeja ao verdadeiro chorão?…. É um risco mas aquilo não é a RB.
Observo que há uma certa incapacidade de leitura que te tolda o raciocínio…
Eu considero o Norris um bom piloto, não um fora de série. O Piastri veio, na minha opinião mostrar algumas lacunas que eu acho que o Britânico tem, falta de consistência nas performances e falta-lhe o “killer instinct”. Já o Piastri acho que é um prodígio, teve o primeiro ano de adaptação à competição e à equipa e agora no segundo já não tem medo e enquanto não houver ordens de equipa para deixar passar o colega, não tira o pé. Na minha opinião faz muito bem, sou contra “ordens do deixa passar”, na pista é que devem resolver, claro… Ler mais »
Sendo ainda um “menino”, Piastri mostra a garra dum gilles ou de um Leclerc, mas nesta situação é o staff da McLaren que tem de gerir isso, correndo o risco de perderem títulos…. Qd alguém começa a precisar de ajuda.
De acordo… até certo ponto. Quando um piloto tem hipóteses, ainda que remotas, de ser campeão e o colega não, esse piloto deverá ter a preferência da equipa. Se ambos tivessem essa hipótese, então sim, era cada um por si. Esta situação vai criar mau ambiente na equipa, risco de batidas e, com isso, perderem também a hipótese, bem real, do título de construtores.
O Piastri tem o que falta ao Norris e é o que separa um excelente piloto de um campeão.
Norris vai batendo Piastri pela experiência mas não tardará as posições irão se inverter. Para ser campeão é preciso ser fdp, colocar os cotovelos de fora e dizer aquilo mando eu. Se não mandas na equipa não mandas no campeonato.
Sim. Mas houve algumas excepções . O Scheckter sagrou-se campeão precisamente em Monza e sem ser fdp e sem ter que colocar os cotovelos de fora face ao colega Villeneuve, o qual o teria ultrapassado facilmente nesta corrida ( isto a título de exemplo); na verdade ele nesse ano respeitou sempre de uma forma leal o estatuto do Scheckter , pensava que a sua vez haveria de chegar. Mas sabemos como tudo terminou. O Stewart foi outro exemplo.
Noutro comentário, já expressei a minha opinião em relação ao que a Mclaren devia ter ou não ter feito no fim da corrida em termos estratégicos. Isso não iliba o Norris de mais uma vez ter contribuído para um desfecho amargo da sua corrida. O Norris não pode ser passado ali por fora, muito menos pelo seu colega de equipa, que muito claramente não está na F1 para lhe fazer favores, e espanta-me que o Norris ainda não tenha percebido isso. Depois do arranque que lhe permitiu segurar a primeira posição, tinha de demonstrar outra segurança e agressividade inerente a… Ler mais »
O Lando Norris confiou que o colega de equipa, que tinha cerca de 50 pontos de atraso em relação a ele (convém que não esqueçamos isto), ia ser leal e fazer jogo de equipa. Não fez nem uma nem outra, e com isso colocou-se a si mesmo acima dos interesses da equipa. Compete à McLaren, se estiver interessada nos títulos, conversar com os dois e resolver a questão.
A ultrapassagem de Piastri a Lando foi “hard but fair”. Lando não estaria à espera mas aquilo é F1 e se, repito, e se não havia ordens para não se atacarem na 1ª volta, Lando deveria ter antecipado. Piastri não está lá para brincadeiras, é um piloto frio calculista e sem medos. Se tiver que meter o carro mete, mesmo que seja com o colega de equipa, gosto disso num piloto. Voltando à corrida, facto é que Lando nunca teve ritmo para Piastri.