F1, Frédéric Vasseur: “em Imola vamos ter uma corrida melhor”

Frédéric Vasseur continua confiante na capacidade da Ferrari para progredir durante a temporada da Fórmula 1, apesar do passo que foi dado pela McLaren em Miami. 

Vasseur lançou a luz sobre a abordagem da Ferrari ao desenvolvimento e às atualizações para a próxima corrida em Imola, após a forte exibição da McLaren na corrida do Grande Prémio de Miami, com fortes atualizações ao seu MCL38. 

O responsável da Ferrari reconhece que o substancial pacote de desenvolvimentos introduzidos pela McLaren na primeira prova nos EUA teve peso no resultado obtido, mas salienta que não proporcionou uma vantagem significativa sobre as outras equipas.

Segundo Vasseur, Ferrari atingiu uma fase no desenvolvimento do carro onde os ganhos incrementais no desempenho são alcançados em frações de segundo e não em segundos, sugerindo que o foco da Ferrari está na afinação e no aperfeiçoamento da performance do SF24, em vez de introduzir mudanças radicais.

“Tenho a certeza que em Imola vamos ter uma corrida melhor do que esta. Sabemos que todos trouxeram muitas atualizações até agora, mas ainda estávamos à frente de alguns carros. Chegámos a um ponto no desenvolvimento do carro em que ganhamos décimos, e não segundos, quando trazemos algo novo. Há alguns anos, isto podia acontecer. A McLaren trouxe um enorme pacote de atualizações este fim de semana, mas mesmo assim o carro não foi meio segundo mais rápido do que todos os outros”, explicou o chefe de equipa da Ferrari à Sky.

Relativamente ao calendário das atualizações para Imola, Vasseur esclarece que a estratégia de desenvolvimento da Ferrari não é influenciada pelo facto de a corrida ser realizada em casa da equipa, mas sim porque, uma vez prontas, as peças são produzidas em conformidade. A proximidade de Imola à fábrica da Ferrari pode facilitar o processo de atualização, mas não é o fator determinante.

“O desenvolvimento não tem a ver com querer trazer algo para Imola porque é em Itália. Avançamos com o desenvolvimento e assim que estivermos prontos, produzimos peças. O facto de Imola estar perto da fábrica também nos ajuda a entregar algo, porque podemos lançar as peças um pouco mais tarde. Mas não, isso não tem nada a ver com [a corrida ser em] Itália”, disse.