F1: FIA responde à Red Bull e Ferrari sobre as asas flexíveis da McLaren e Mercedes

Por a 3 Setembro 2024 12:06

A FIA abordou as preocupações levantadas pela Red Bull e pela Ferrari relativamente às asas dianteiras flexíveis da Mercedes e McLaren. Apesar de estas asas terem passado os testes de carga padrão da FIA, existem preocupações de que possam exceder os limites regulamentares previstos.

Christian Horner, da Red Bull, sublinhou que a questão deve ser resolvida pela FIA, e Fred Vasseur, da Ferrari, indicou que iria discutir o assunto com a FIA, mas que respeitaria a sua decisão. A FIA reconheceu a complexidade dos regulamentos relativos às asas dianteiras, afirmando que, embora nenhum carro viole atualmente as regras, podem ser introduzidos testes adicionais, se necessário.

O que diz a FIA

Um comunicado divulgado pela FIA diz o seguinte “A FIA está a examinar as asas dianteiras em todos os eventos com numerosas verificações (conformidade das superfícies, conformidade das deflexões) no que diz respeito ao Regulamento Técnico. Todas as asas dianteiras estão atualmente em conformidade com os regulamentos de 2024.

Desde o Grande Prémio da Bélgica, a FIA adquiriu dados adicionais durante as sessões TL1 e TL2 para avaliar os comportamentos dinâmicos através de uma câmara de vídeo mandatada pela FIA que capta áreas da asa dianteira que não são visíveis através das câmaras oficiais da FOM. Este exercício vai continuar, pelo menos, até Singapura, para garantir que todas as equipas tenham utilizado a câmara obrigatória da FIA em diferentes tipos de pistas (downforce baixa, média, alta e muito alta). Isto garantirá uma grande base de dados que permitirá à FIA traçar uma imagem mais objetiva da situação e quantificar as diferenças entre os vários padrões dinâmicos observados em pista.

Nenhum componente é infinitamente rígido, razão pela qual existem testes de carga-deflexão nos regulamentos. A asa dianteira tem sido uma área desafiadora ao longo dos anos, porque os padrões de carga aerodinâmica entre os diferentes concorrentes variam e, portanto, é difícil encontrar um vetor de carga que abranja todos os tipos de construção da asa dianteira. Outras áreas do carro, incluindo a asa traseira e os rebordos do fundo, têm padrões de carga aerodinâmica muito mais consistentes em toda a grelha, o que permite um teste de carga-deflexão mais universal.

A FIA tem o direito de introduzir novos testes se houver suspeitas de irregularidades. Não há planos para quaisquer medidas a curto prazo, mas estamos a avaliar a situação tendo em mente o médio e o longo prazo.”

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