F1: FIA rejeita direito de revisão solicitado pela McLaren
A FIA rejeitou o direito de revisão solicitado pela McLaren relativo à penalização de Lando Norris no GP dos EUA de F1. A McLaren alegava que os comissários tinham errado na apreciação do incidente, suportados em novos vídeos que, entretanto, surgiram, insistido que a ultrapassagem já tinha sido concluída, mas os Comissários não entenderam assim e rejeitaram o apelo.
Entre os principais pontos da disputa estava o ‘documento 69’, que a McLaren argumentava conter uma nova evidência suficiente para justificar uma revisão.
Na interpretação da ultrapassagem, a McLaren alegava que Norris tinha completado a ultrapassagem sobre Verstappen antes do incidente, tornando-se o carro defensor.
No entanto, os Comissários insistem que Norris ainda estava a ultrapassar no ápice da curva.
Para que a revisão fosse concedida, a McLaren precisava provar que as novas evidências eras significativas, relevantes, novas e indisponíveis no momento da decisão original, pelo que a decisão dos comissários foi de rejeitar a solicitação da McLaren, argumentando que o erro no ‘Documento 69’ não constituía uma nova evidência suficiente para justificar uma revisão.
A McLaren discordou da decisão dos Comissários, afirmando que um erro objetivo e mensurável num documento oficial deveria ser considerado uma base válida para uma revisão.
Toda esta controvérsia destacou a complexidade das regras da Fórmula 1 e a dificuldade de interpretar incidentes, e este caso evidenciou o rigoroso processo de revisão da FIA e a alta barreira para que uma equipa tenha sucesso numa solicitação de revisão.
A McLaren criticou a falta de transparência no processo de tomada de decisão dos Comissários, especialmente o facto de que a equipa não foi ouvida antes da decisão inicial ser tomada.
Este caso tem o potencial de levar a uma revisão das regras da Fórmula 1, especialmente no que diz respeito ao processo de revisão e à transparência nas decisões dos Comissários.
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Pity
26 Outubro, 2024 at 8:46
Era de esperar.
Silva
26 Outubro, 2024 at 9:37
A F1 tem que se livrar da FIA, não precisa desta para nada. O Ben é corrupto..
Leandro Marques
26 Outubro, 2024 at 9:38
As supostas novas imagens eram semelhantes ao que já se tinha visto no próprio dia. Uma ultrapassagem para assim ser considerada em competições automóveis (isto já se aprende desde os karts) tem de ser iniciada, consolidada e concluída. Estes três fatores têm sempre de existir. Um carro momentaneamente colocar parte do carro na frente do outro não é uma ultrapassagem, faltam os outros elementos. Os três elementos só surgiram estando os carros fora dos limites de pista, inviabilizando que possa ser considerada uma ultrapassagem justa e honesta em competições automóveis.
Era óbvio que a decisão não poderia ser outra.
P.S. – o ano passado criticou-se a demora na tomada de decisão de atribuir o pódio a Alonso e já ter sido feito após a cerimônia de pódio e afins. Agora critica-se uma decisão rápida antes dessa cerimônia, sem dar azo a retóricas de uma equipa que gostaria de ter tido uma decisão diferente. De facto, nem Jesus Cristo agradou a todos. Não são só os comissários a tomar decisões que parecem incoerentes (sim, tomam). Toda a gente o faz. Como já dizia o jogador amador do São Pedro da Cova: “somos todos seres humanos, não é?”
HellRun
26 Outubro, 2024 at 19:34
Concordo com o racional por si exposto. E como compara isso com o que aconteceu na primeira volta ?
simiao jms
26 Outubro, 2024 at 19:42
Igual.
Leandro Marques
27 Outubro, 2024 at 11:57
Igual à beira da estrada ser o mesmo da estrada da beira.
O touro é que costuma marrar no vermelho. Contigo é apenas o contrário, não estou a esperar que consigas ver a diferença.
Leandro Marques
27 Outubro, 2024 at 11:55
Situação completamente análoga.
Além de a ultrapassagem ter sido iniciada, consolidada e concluída dentro dos limites de pista, algo que o Código Automóvel Internacional tem bem definido e algo que se aprende desde os karts, foi uma situação seguinte de uma largada, algo que tem uma jurisprudência alargada que tem tido uma avaliação mais alargada do que se “pode” fazer.
simiao jms
26 Outubro, 2024 at 19:43
“Ninguém esperava!…”
Nrpm
26 Outubro, 2024 at 21:29
Quando o que tem que ser disputado de forma limpa em pista, passa a ser debatido em secretaria, o resultado é quase sempre falhado em transparencia e farto em tendênciosismo.
Continua a FIA a regular mal e a decidir pior.