F1: FIA investiga asas dianteiras flexíveis: más notícias para alguns?
Por José Luis Abreu a 26 Julho 2024 16:28
Martin Brundle, comentador da Sky F1 diz que a FIA colocou este fim de semana do GP da Bélgica de F1 muita atenção relativamente às asas dianteiras flexíveis, alegadamente instalaram câmaras extra na sessão de treinos de abertura para ver se as equipas estão a violar as regras, e admite que esta situação tem potencial para abalar a grelha da F1, caso a FIA tenha que instar uma ou mais equipas a alterarem as asas dianteiras por serem demasiado flexíveis. Logo se vê no que resulta esta questão.
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Pelo que eu tenho ouvido / lido, a FIA está satisfeita com os resultados das inspecções feitas até à Hungria. As câmaras que instalaram hoje, são apenas um estudo para futura alteração nesses testes, a partir do próximo ano, não para penalizar alguém este ano.
Exactamente. É que o regulamento apenas prevê um teste estático (e aqui um valor limite) . Mas hoje viu-se bem no interior da parede vertical do endplate da asa uns autocolantes com pontinhos que servem de referência para a câmera laser instalada no exterior do ‘ nariz’.
E assim temos, por exemplo, a asa do MB que visto num replay parecia de borracha…Mas o Shovlin a dizer aos microfones que não está preocupado. E assim irão continuar impunes os eventuais prevaricadores. Mas pronto, são teorias da conspiração
É a história das áreas cinzentas. As equipas estudam os regulamentos à procura do que não está escrito. Neste caso, se as asas passam nos testes… estão legais. Para o próximo ano façam testes mais eficazes.
Pode sempre surgir uma diretiva técnica que diga que as asas desta forma não são seguras. Conforme se viu em 2022 a segurança deverá prevalecer permitindo mudar regulamentos a meio do jogo.
Acredito que se não fosse uma equipa com tanto poder na FIA surgiriam ações a partir do que é perfeitamente possível ver que está a acontecer. Assim concordo com o colega garantia quando afirma que os prevaricadores continuarão a poder prevaricar à vontade.
Sim, podem sempre invocar questões de segurança, mas é preciso que essas questões sejam evidentes. Até agora não se viu nada nesse sentido.