F1, Felipe Drugovich ambiciona papel de piloto reserva em 2023
O líder do campeonato de Fórmula 2, Felipe Drugovich, diz que procura por um papel de piloto reserva na Fórmula 1 em 2023, e acredita que não estar numa academia de pilotos o torna “completamente livre” de assinar por qualquer equipa.
O piloto da MP Motorsport lidera atualmente a classificação da F2 por 43 pontos sobre o segundo classificado, Theo Pourchaire, membro da academia de pilotos da Sauber. Após três temporadas na F2, Drugovich está agora a analisar os seus próximos passos para 2023, e acredita que com oportunidades “muito limitadas” no que toca a lugares disponíveis na grelha da F1, o papel de piloto reserva poderá ser a sua melhor aposta para uma futura promoção à competição rainha do desporto motorizado.
Enquanto muitas equipas na F1 costumam recorrer às academias de pilotos para disponibilizar o cargo de piloto reserva, tais como Liam Lawson na Red Bull e na AlphaTauri, outras, como a McLaren, não têm essa opção. Embora a sua falta de ligações diretas com uma equipa de Fórmula 1 possa ser vista como uma desvantagem, Drugovich acredita que lhe dá mais liberdade para procurar oportunidades do que se ele tivesse essa ligação previamente estabelecida.
Após terminar em segundo lugar na corrida em Spa, Drugovich disse: “Ainda não sei o que vou conduzir no próximo ano, não sei. Pode acontecer como o que se passou com o Nyck [de Vries], penso que chegar à F1 atualmente é muito difícil e parece que as oportunidades para um lugar na grelha no próximo ano são obviamente muito limitadas. Penso que ainda existe o potencial para um papel de piloto reserva algures, por isso temos de tentar olhar para todas as opções e encontrar talvez um lugar de piloto reserva algures. Fora isso, há outras categorias onde podemos pilotar, noutro lugar. Mas por agora, estou concentrado neste campeonato, tentando ganhá-lo, e espero que este resultado-me possa levar à F1 um dia”.
“Por outro lado, penso que não estamos a olhar muito para a IndyCar, penso que estamos apenas a tentar manter o foco na F1, esse é o meu sonho, o meu objetivo, e estamos a tentar entrar nisso em primeiro lugar”.
Drugovich é um dos poucos pilotos mais à frente na tabela de F2 a não estar ligado a qualquer equipa na F1.
Enquanto Pourchaire é piloto da Sauber, Logan Sargeant, que ocupa o terceiro lugar na classificação, é membro da Academia da Williams, e vai participar nos TL1 no Grande Prémio dos Estados Unidos de F1, em outubro. Jack Doohan, vencedor do último Grande Prémio da Bélgica, é membro da Academia da Alpine ao lado de Olli Caldwell, ao passo que Frederik Vesti o único representante da Mercedes. Liam Lawson, Ayumu Iwasa, Dennis Hauger e Jehan Daruvala são todos membros da academia de pilotos da Red Bull.
Drugovich acrescentou: “Penso que me ajuda a encontrar lugar nas equipas que não têm pilotos júnior, por isso, penso que estar nesta posição é realmente muito bom para mim. Obviamente, há também as desvantagens de não termos ajuda para chegar a essa posição, mas, por outro lado, estou completamente livre, por isso acho que é uma coisa boa”.