F1 / F2: Isack Hadjar lamenta os elevados custos da competição automóvel
O piloto júnior da Red Bull, Isack Hadjar, que lidera atualmente o campeonato de Fórmula 2, critica as barreiras financeiras no desporto automóvel que impedem muitos jovens pilotos talentosos de atingirem todo o seu potencial.
Fazendo uma retrospetiva sobre o seu próprio percurso, Hadjar partilhou que teve dificuldades no karting devido a recursos limitados, com o seu pai a ser o seu mecânico, enquanto outros tinham equipas privadas e melhor equipamento.
Salientou que, ao contrário de outros que podiam dar-se ao luxo de estudar em casa e fazer testes regularmente, ele tinha de conciliar as corridas com a escola. Hadjar argumenta que, embora o sucesso de Lewis Hamilton seja frequentemente citado como um exemplo de superação das limitações financeiras, Hamilton é mais uma exceção do que uma prova de que o sistema funciona.
“Não tenho boas recordações do karting”, diz ele em conversa com a Red Bull. “No karting, nunca estive nas circunstâncias certas. O meu pai foi o responsável pela mecânica durante muito tempo, enquanto outros tinham equipas privadas. Nunca consegui terminar todo o calendário ou ter o melhor motor. Também era frustrante ter de voltar à escola depois de uma corrida, enquanto outros faziam testes porque tinham aulas em casa. Eu nunca tive essa possibilidade”.
Hadjar apela a que a Fórmula 1 se torne mais acessível, sugerindo que se fosse tão acessível como o futebol, a grelha de jogos seria muito diferente hoje em dia. Ele espera que a mudança chegue em breve para que mais pilotos de meios desfavorecidos tenham oportunidades na categoria júnior. “A grelha não está em boa forma. Muitos pilotos não podem maximizar o seu potencial porque é tudo muito caro. Se a Fórmula 1 fosse tão acessível como o futebol, a grelha de partida teria sido diferente”.
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De acordo. Além de limitar o orçamento geral, excluindo pilotos, a quantidade de profissionais tb deveria ser limitada.
Ou seja, nivelar por baixo, como em certa política que grita “acabem os ricos”, em vez de “acabem os pobres”
Olha este! Comparar o futebol com o automobilismo. Quanto custa uma bola, comparada com um carro, ou mesmo um kart?
Se ele dissesse que as equipas ou, de preferência, as federações de cada país deviam apoiar mais os jovens que quisessem seguir o automobilismo, concordaria a 1000%, mas não é nada disso que ele fala.
O automobilismo, quer se queira, quer não, sempre foi um desporto de elite, exactamente porque é caro e sê-lo-á sempre.
Juntem mais 15 carros à F1Academy para 15 rapazes com talento mas de classes sociais com dificuldades, preferencialmente de países sem desporto automóvel, assim as raparigas passam a ter uma real competição.
🙂 Realmente, a F1 Academy é uma competição muito pobre.
Ron Dennis quer o dinheiro de volta, dada toda essa superação sem apoio desde a infância. Não aprecio este homem, nada mesmo. Mas deu muito à F1 (nem sempre da forma correta, exemplo 2007 e 2008 com a espionagem) e tem vindo a ser esquecido por quem sustentou. Tanto nisto da suposta superação de dificuldades como há menos de um ano quando foi esquecido nas afirmações do antigo protegido a dizer que a amg foi a equipa que sempre o apoiou na sua carreira. Quanto ao que Hadjar referiu, consigo compreender o que ele refere mas mais artifícios não, por… Ler mais »