F1: Diretores técnicos da Mercedes e McLaren sob pressão?
Ainda é cedo para falar em pressão, pois apenas estamos na ressaca da primeira jornada do ano, mas há diretores técnicos que têm de mostrar muito mais se quiserem manter a sua posição. McLaren e Mercedes estão no topo desta lista.
Se olharmos para a lista de responsáveis finais pelo desenho dos monolugares, há nomes que aparecem em destaque. Adrian Newey manteve o bom trabalho e o RB19 é uma máquina ainda mais poderosa que o seu antecessor. Dan Fallows começa a mostrar trabalho na Aston Martin e o ex-Red Bull parece ter colocado a Aston no caminho certo com um AMR 23 muito competitivo (lucrando com a entrada de muito pessoal da Red Bull). São os dois nomes que se destacam mais pela positiva.
Enrico Cardile (Ferrari) não fez um mau trabalho, mas falta ainda alguma coisa para a Ferrari chegar ao topo, mas a falta de fiabilidade não é culpa do seu departamento pelo que aparece mais ou menos ilibado do mau arranque de época. Matt Harman criou um Alpine que pode mostrar argumentos para andar sempre no topo do meio da tabela, Jan Monchaux (Alfa Romeo) também conseguiu fazer evoluir o carro que apesar de não ser espantoso, tem pontos positivos, tal como Simone Resta fez na Haas. Jody Egginton tem algum trabalho pela frente na Alpha Tauri, mas não tanto quanto James Key (McLaren) e Mike Elliott (Mercedes).
James Key foi aposta forte da McLaren. O ex-diretor da Toro Rosso sempre foi muito bem cotado pelo excelente trabalho que foi fazendo na equipa de Faenza e a opção pelo britânico foi óbvia por parte da McLaren. Mas desde que entrou na equipa de Woking ainda não vimos um carro que nos convencesse que era de facto a escolha certa. Entrou em 2019 na equipa e ainda foi a tempo de influenciar o monolugar de 2020. Mas o de 2021 e especialmente o de 2022 foram passos atrás e nessa altura, Key já estava estabelecido na equipa.
Mike Elliott assumiu a liderança técnica da Mercedes em 2021, tendo a difícil tarefa de suceder a James Allison. Supervisionou o desenho do W13, com um conceito radical. Ele e a sua equipa não conseguiram entender que os ganhos teóricos não se iriam reproduzir na prática e pior, voltaram a apostar no mesmo conceito em 2023, com os resultados que agora se conhecem.
Dos dois, Key parece ter a tarefa mais espinhosa pela frente, pois já tem mais anos de casa e tinha obrigação de apresentar um trabalho melhor. Elliott vai ainda a tempo de remediar a situação, se encontrar uma solução que traga a Mercedes de volta ao topo. Claro que o nome destes homens aparece destacado, mas eles dependem de uma equipa numerosa que trabalha todos os dias incansavelmente para encontrar soluções diferentes e inovadoras. Mas, no final, são eles os responsáveis e são eles que têm de mudar o rumo dos acontecimentos.
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