F1: Declarações da Honda são motivo de preocupação?

O chefe da Honda Racing Corporation, Koji Watanabe, admitiu nas 24 Horas de Daytona que a Honda está a ter dificuldades com o desenvolvimento da sua unidade motriz de F1 de 2026 para a Aston Martin, citando desafios com o novo motor elétrico de 355 kW, bateria leve e motor compacto. Mas a haverá motivos para alarme?
No entanto, o jornalista Mark Hughes considera que as declarações não devem ser vistas como um sinal de alarme. Os novos regulamentos de PU são altamente técnicos e todos os fabricantes – incluindo a Ferrari, a Mercedes e a Red Bull – estão a enfrentar dificuldades semelhantes. O desenvolvimento raramente é linear, com os avanços a acontecerem por etapas.
Outros rumores foram ouvidos, especialmente por parte da Audi e da Mercedes, cujo discurso sobre as novas unidades motrizes não era o mais otimista. Como tal, os desafios no desenvolvimento desta nova unidade motriz, que vai recorrer mais à energia elétrica, são comuns nos vários projetos.

As novidades
Os motores de F1 para 2026 terão grandes mudanças para maior sustentabilidade, eficiência e competitividade:
- Potência elétrica triplicada, de 120 kW para 350 kW (470 cv).
- Combustível 100% sustentável, sem novo carbono fóssil.
- Redução do consumo de combustível, de 100 kg para 70 kg por GP.
- Novo sistema “push-to-pass”, substituindo o DRS para mais potência em ultrapassagens.
- Fim do MGU-H e MGU-K aprimorado para mais potência elétrica.
- Menos potência no motor a combustão, de 550-560 kW para 400 kW (535 cv).
- Maior recuperação de energia por volta.
Ainda há um ano de desenvolvimento pela frente e muito se vai descobrir. Os saltos qualitativos nesta fase do desenvolvimento são grandes pelo que qualquer discurso, positivo ou negativo, sobre a performance das novas unidades motrizes. Mesmo que o projeto apresente números interessantes para os seus engenheiros, só uma comparação com o trabalho das outras equipas permitirá entender se o trabalho foi bem-feito ou não.
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Gostaria muito que deixassem a F1 afastada dos motores elétricos. Deixe isso para a Formula E. Custos altíssimos de desenvolvimento e perdemos aquele “elan” dos roncos dos motores V10 e V12. Sim, sou saudosista. Assisti minha primeira corrida em 1975. Estive em Interlagos, e tivemos uma homenagem, com o Hamilton a guiar o carro de 1991. Estava assistindo ao lado da curva do Café, no começo da reta dos boxes, cerca de 800 m dos boxes. Quando ligaram o Honda V10, escutamos nitidamente o barulho do motor. Para ter idéia da diferença, mal escutamos, de onde estávamos, o ronco dos… Ler mais »
Na minha opinião não acho que seja motivo para alarme, porque ninguém sabe onde está! Todos podem estar a passar pelo mesmo problema, mas como não á comparação com valores ou algo do género torna-se impossível para as equipas perceberem se estão a ter dificuldades ou se estão no caminho certo.
O Adrian deu uma entrevista e disse que pelo que viu do novo regulamento o motor podia ter uma importância muito importante. Se tiver certo podemos assistir outra vez a um domínio de uma equipa ou equipas que usem o mesmo motor.