F1: Carlos Sainz à procura de respostas

Carlos Sainz terminou em 13.º no GP da China, mas foi promovido para 10.º e ganhou um ponto após a desqualificação de ambos os Ferrari e do Alpine de Pierre Gasly. Sainz debateu-se com o excesso de graining do pneu dianteiro esquerdo, particularmente no composto duro, e não conseguiu igualar o seu colega de equipa Alex Albon.

Sainz admitiu que, apesar das mudanças de afinação, não conseguiu ter um ritmo realmente competitivo, o que o intrigou, uma vez que tinha mostrado mais potencial nos testes. Ele destacou as oportunidades de aprendizagem limitadas devido ao formato de fim de semana de corrida e o seu acidente na Austrália, que reduziu o seu tempo de adaptação ao carro da Williams. Ele acredita que existe um problema fundamental que precisa de ser analisado mais profundamente.

“Fizemos algumas alterações na afinação que parecem ter ajudado a melhorar o desempenho geral do pneu dianteiro, mas, infelizmente, do meu lado, o ritmo não estava lá e tive muitas dificuldades com a granulação no primeiro e no segundo stint – mesmo com os duros, que é suposto ser mais resistente.

Por isso, sim, vai ser preciso fazer muita análise nos próximos dias, porque claramente não fui competitivo, não fui rápido e é algo que obviamente me deixa perplexo, porque desde que entrei neste carro tenho sido muito, muito rápido. Abu Dhabi no ano passado [no teste de pós-temporada], teste do Bahrein… mas assim que chegámos aqui, por alguma razão, todo esse ritmo desapareceu, por isso vamos ver o que se passa. Mas sinto que há algo fundamental que entendi mal, ou que nós entendemos mal, e precisamos de analisar.”