F1: Cada vez mais Safety Cars em pista
Desde a sua introdução na F1 em 1993 que o Safety Car tem sido uma ferramenta importante para gerir as corridas. Mas a estatística mostra que o número de corridas afetadas com Safety Cars tem vindo a aumentar.
Se olharmos para os dados, vemos que até 2013 o número de corridas afetadas com Safety Car rondava as 6, um número que subiu muito desde 2014. Desde a entrada em cena da era híbrida (e do acidente de Jules Bianchi), que o número de corridas afetadas por Safety Car subiu para 13, em média. Este ano, por exemplo, apenas no GP da Espanha é que não vimos a entrada do Safety Car, sendo que a época 2018 foi aquela em que o SC teve mais trabalho, sendo chamado à pista em 19 das 21 corridas.
A segunda época com mais SC em pista foi a de 2021 (16) e a época 2022 é já a terceira com mais corridas afetadas com a entrada do SC (15). Já longe vão os tempos de 1993 em que o Safety Car foi apenas chamado em duas corridas, sendo a época de 1995 aquela que menos ação do SC viu, com apenas uma corrida afetada. Desde 2014 que o número de corridas com SC tem sido igual ou superior a 10 ou seja, mais de 50% das provas.
Olhando para as pistas que mais vezes são afetadas por incidentes, Singapura é uma das pistas que mais trabalho dá ao Safety Car. Em todas as 12 provas realizadas no traçado citadino vimos o SC em pista, à semelhança do que aconteceu no Autódromo Hermanos Rodriguez com 100% de corridas interrompidas. Spa-Francorchamps, Red Bull Ring, COTA, Silverstone, Albert Park, Circuito Gilles Villeneuve e Mónaco são as pistas com 50% ou mais de corridas com intervenção do SC (olhando apenas a pista com mais de cinco corridas realizadas).
#F1 Safety Car stats – percent of races with SC/VSC deployed (at least once)
> Only 1 race this season was without SC/VSC (SpanishGP)
> Since 2014 regularly more than half races are with SC/VSC
> Record year: 2018 with SC/VSC deployed in 19 out of 21 races (90.5%)#formula1 pic.twitter.com/eFFsxiu7ra
— F1_charts (@F1_charts) September 21, 2022