F1: Aston Martin sujeita a conflitos internos?
A Aston Martin tem apresentado uma dinâmica muito forte no mercado de técnicos e engenheiros de topo, procurando os melhores em cada área. A vontade de Lawrence Stroll em chegar ao topo é clara e, para isso, tem procurado rodear-se das melhores mentes. Poderá ser isso um problema?
O Diretor Executivo da Aston Martin, Andy Cowell, defendeu a crescente estrutura de liderança técnica da equipa, apesar das preocupações de que poderia levar a conflitos internos. A equipa tem recrutado agressivamente os melhores talentos, incluindo Enrico Cardile da Ferrari e a lenda do design Adrian Newey, que se juntará à equipa em março de 2025. Cowell comparou a estratégia com o modelo bem-sucedido de vários líderes da Mercedes durante a mudança de regulamento de 2014.
O britânico sublinhou que os líderes seniores, cada um concentrado em desafios específicos como a construção de um novo túnel de vento, o desenvolvimento de uma caixa de velocidades para o motor Honda de 2026 e a melhoria das ferramentas de simulação, irão acelerar o progresso da Aston Martin no sentido de se tornarem candidatos ao título.
“Lembro-me de a Mercedes ter reunido um grupo de diretores técnicos impressionantes e de ter funcionado bem”, disse Cowell aos meios de comunicação social. “Somos uma organização bastante jovem e, voltando aos dias da Jordan, temos algumas décadas [de idade]. Mas a mudança para uma equipa cujo objetivo é estar na frente e operar com esse nível de instalações e recursos é recente. Quer se trate da criação do nosso próprio túnel de vento e de todas as instalações necessárias para o fazer, quer se trate do fabrico de uma nova caixa de velocidades para a unidade motriz da Honda para 2026, ou a obtenção de ferramentas de simulação líderes na sua classe, há uma enorme quantidade de trabalho a fazer. Se tivermos líderes seniores que consigam pegar num desses grandes desafios e concentrarem-se nele, então chegaremos mais depressa à frente.”
Apesar deste otimismo, o desempenho da Aston Martin diminuiu em 2024. O Diretor Técnico Dan Fallows deverá deixar a equipa, com relatos que sugerem que Enrico Cardile poderá substituí-lo sob a orientação de Newey. A equipa pretende utilizar a sua liderança e infraestrutura renovadas para competir na frente até 2026.
Foto: Philippe Nanchino /MPSA
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De que adianta todo esse investimento, se o piloto não tem mãos para o carro? O Stroll já provou ser um piloto mediano e o Alonso por melhor que tenha sido, já não tem capacidade para lutar por títulos…
Portanto, o A. Newey foi contratado para projectar um monolugar para 2016, com as novas regras. Isto suscita-me a reflexão de que 2015 vai ser uma época de transição, à espera de que 2016 chegue, sem grandes investimentos nos carros. Vai ser um ano miserável para a Aston Martin e para o Alonso, que já deve estar a pensar que falhou de novo na escolha da equipa e cuja idade não joga a seu favor.
2015 e 2016?
Realmente, que patetice! Estava, evidentemente, a referir-me a 2025 e 2026, mas os meus dedos ainda estão a viver na década passada e carregaram nas teclas erradas…
Pois…pois. Queria ser dez anos mais novo… também eu. 🙂