F1: Aston Martin espera que os rivais copiem a sua nova asa traseira por volta do GP de Singapura
O chefe de equipa da Aston Martin, Mike Krack, prevê que as equipas rivais de Fórmula 1 copiem o seu inovador design da asa traseira por volta do Grande Prémio de Singapura, em outubro.
A equipa revelou o seu novo e controverso desenho da asa traseira na última ronda do campeonato, no Hungaroring, uma pista que requer níveis máximos de carga aerodinâmica.
Após as férias de Verão, há três corridas consecutivas na Europa, Spa, Zandvoort e Monza. A seguir a Fórmula 1 vai até Singapura, outra pista onde os níveis de carga aerodinâmica estão a um nível superior ao do arrasto.
A asa traseira da Aston Martin, utilizada na Hungria, provocou olhares curiosos das equipas rivais e várias perguntas sobre a sua legalidade. No entanto, a Aston Martin salientou que a FIA acompanhou todo o seu desenvolvimento e, portanto, está dentro do regulamento.
O diretor da Aston Martin, Tom McCullough, demonstrou a sua satisfação ao ver o novo design da asa traseira chegar à pista e mais ninguém ter o mesmo conceito.
A Aston Martin terminou a corrida em 10º e 11º lugares, fazendo uma boa recuperação depois de terem partido do fundo da grelha.
O chefe de equipa, Mike Krack, disse que o desenvolvimento da nova asa, revela a qualidade do trabalho de desenvolvimento da equipa, depois da mesma ter sido acusada de copiar o desenho do RB18 da Red Bull, no Grande Prémio de Espanha.
“Vocês escreveram muito sobre Barcelona quando fizemos a mudança no nosso conceito [de carro]”, disse Krack à imprensa.
“Penso que, com isto, também mostra que a nossa equipa pode inovar, que também temos muitas ideias. Talvez vejamos algumas outras equipas a seguir uma abordagem semelhante”.
“As próximas corridas de alta carga aerodinâmica são a Holanda e Singapura. Ficaria surpreendido se fôssemos os únicos em Singapura a correr com esta asa”.
O responsável pela engenharia de pista da Alfa Romeo, Xevi Pujolar, disse que iriam pensar se o desenho poderá funcionar no seu carro.
“Penso que provavelmente teremos de dar também uma olhadela [a esta asa]. Na qualificação, não sei porquê, eles não consolidaram o desempenho, mas na corrida o seu ritmo foi bom”, analisou Pujolar.