F1: As decorações que marcaram os testes
Fevereiro é uma época de excitação para os fãs da F1. Tempo de esperanças renovadas e muitas novidades. É nesta altura que os carros começam a ser apresentados com o optimismo e as promessas de competitividade típicas de quem enfrenta um novo ano com ambição redobrada. Mas os testes são também palco para outras novidades. A Red Bull apresentou hoje o seu novo carro, com uma pintura temporária (que bem poderia ficar permanente dado o impacto visual que teve na comunidade adepta da F1), algo diferente do habitual mas que não é novo.
Já em 2015 a Red Bull surpreendeu ao apresentar a máquina desse ano com uma pintura completamente diferente, que servia o propósito de camuflar certas partes da máquina. Mais do que camuflar, foi um sucesso entre os fãs da F1 que gostaram do conceito, numa altura em que ainda tínhamos dificuldade em lidar com os narizes menos estéticos que tinham começado a ser moda em 2014. A Red Bull apresentou mais tarde a decoração definitiva para época mas a decoração “Camo” marcou o início dessa época, tal como a atual irá marcar.
Uma das decorações mais marcantes na época de testes deverá ter surgido em 1997, ano em que a McLaren pintou o novo MP4/12 de laranja Papaia, a cor da equipa durante muitos anos. O aparecimento do laranja em 97 ainda hoje é lembrado havendo quem defenda que estas deveriam ser as cores da McLaren, tal como usaram na Indy500. O carro de 2017 já teve uns laivos de Laranja e a cor irá manter-se em 2018.
As vezes a simplicidade é o segredo de uma decoração com impacto. A falta de patrocinadores pode ser o motivo principal para isso, como aconteceu com a Williams em 2014, ano do regresso das cores da Martini à F1. Antes de vermos o carro pintado de branco, a Williams usou uma pintura azul escura “à Williams”, algo que não foi inédito, tendo em conta que em 1999 a equipa ( que na altura recebia a BMW como principal parceira) mostrou uma diferente do que seria usada em corrida, um hábito para a equipa.
Outro caso de simplicidade foi o da Honda que em 2007 usou uma pintura toda preta, bem melhor que aquela pintura verde e azul que se seguiu, contrastando com a belíssima decoração Lucky Strike.
Nota ainda para o BAR de 1999, numa versão “limpa” sem patrocinadores, que antecedeu a original e pouco conseguida decoração “meio 555, meio Lucky Strike”, devido a um impedimento regulamentar que não permitia o uso de dois carro da mesma equipa com decorações diferente, e o esquema de cores revivalista da Renault em 2002, amarelo e branco, que antecedeu a feliz entrada do azul que tornaria o carro num dos mais icónicos da modalidade e um dos preferidos de Alonso.
Que outras decorações aqueceram o frio dos testes de inverno? A caixa de comentários pode ser uma boa forma de partilhar outras memórias.
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Não me parece que aquele McLaren seja o MP4-12 de 1997. Pelas soluções aerodinâmicas, parece-me mais de 2004 ou 2005. Até porque o Montoya, que está ao volante do carro na foto, só estreou na F1 em 2001.
Mas no texto não diz que aquele é o carro de 1997. Diz que o carro de 1997 foi o primeiro a aparecer em laranja nos testes, o que é verdade pois foi a primeira época sem o patrocínio da Marlboro, como tal pintaram o carro de laranja nos testes de pré-época enquanto não tinham definido que o carro seria prateado.
O da imagem é realmente o de 2005. Em 2004 o Montoya estava na Williams.
O verdadeiro problema, é a forma trapalhona como são redigidos os artigos, e como se colam fotos, que resultam em algo que na maioria das vezes é difícil de entender, e nas restantes impossível.
A forma como os artigos são (mal) elaborados, faz com que o AS seja um verdadeiro concorrente de publicações como o Cruzadex, Quebra-cabeças e outros do género, já para não referir alguns livrítos de anedotas parvas.
Nem mais. E não se demora mais que 10 segundos a fazer uma pesquisa no google e encontrar boas imagens desse mesmo monolugar de 97 com o laranja (porque já que não vão dar o devido crédito/fonte da imagem, então ao menos que metam uma imagem que tenha haver com o artigo…).
Um carro de F1 sem halo… que saudades!