F1: Aerodinâmica ativa de 2026 poderá ter elementos móveis também na asa dianteira

Por a 9 Abril 2024 12:44

O plano da Fórmula 1 e FIA para incorporar elementos de aerodinâmica ativa nos monolugares que vão competir a partir de 2026 poderá ter de ser revisto, após resultados preocupantes em simulador, como adianta hoje a publicação Motorsport.com.

O objetivo da integração da aerodinâmica ativa é “aumentar o nível de ‘downforce’” quando um carro segue na esteira de outro, segundo Pat Symonds, o que deverá permitir melhores corridas, assim esperam todos os responsáveis pelo regulamento técnico. Isto passaria por colocar elementos móveis na asa traseira, integrando-se com o atual DRS, que deverá continuar a fazer parte do cenário da Fórmula 1. Mas os planos podem estar a passar por uma revisão, após resultados menos bons durante os testes em simulador de um modelo inicial de carro.

A publicação sugere que o sistema proposto, que permitiria que as asas do carro se ajustassem dinamicamente entre configurações de alta força descendente e de baixa resistência, otimizando a aderência nas curvas e maximizando a velocidade nas retas, com  elementos móveis apenas na asa traseira, terá resultado num monolugar difícil de controlar em simulador, com dificuldades para os pilotos o manterem estável até em retas. 

Segundo as fontes do Motorsport.com, em condições específicas, como por exemplo em potência máxima do motor e asa para o mínimo de arrasto, os pilotos terão relatados piões em retas durante a aceleração e dificuldade em curvas lentas, perdendo a traseira do carro. 

A possibilidade de pedir aos pilotos para conduzirem de forma conservadora, se é que isso possa ser possível para qualquer profissional do automobilismo em geral, Fórmula 1 em particular, para evitar alguns contratempos, resultaria em tempos por volta mais lentos do que o novo monolugar da Fórmula 2.

Desta forma, a solução pode passar por introduzir elementos móveis na asa dianteira que trabalhem em conjunto com os componentes da asa traseira. 

Pat Symonds, em janeiro do ano passado, explicou que “não vamos deixar o DRS, porque há aerodinâmica ativa no carro de 2026. O DRS reduz o arrasto. O que sempre achei que devíamos fazer era ter um aumento de ‘downforce’. Porque o que faz o carro que está atrás? Sim, perde algum arrasto, mas o que realmente não lhe permite ser tão rápido é a perda de ‘downforce’”. Mas segundo estas informações, a serem verdade, é preciso dar um passo atrás nos planos da aerodinâmica ativa e possivelmente passar pela referida alteração e novos testes em simulador.

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zbranco
zbranco
8 meses atrás

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