F1, Adrian Newey: Ferrari “fascina”, mas deixar Red Bull “seria como abandonar a família”
Adrian Newey terá para sempre o seu nome entre os mais influentes da Fórmula 1, sendo um dos responsáveis pelo desenvolvimento de monolugares vencedores, um deles o Red Bull RB19 que dominou por completo a temporada de 2023. O engenheiro britânico foi tentado no passado por trabalhar na Ferrari, mas acabou sempre por se manter em equipas com base no Reino Unido. Mantendo-se a equipa italiana uma tentação para quem trabalha no desporto automóvel, a Red Bull é para Newey como uma família.
Newey deixou entender, em junho passado, que o tempo de parar pode estar para breve, mas continua à frente do departamento técnico da Red Bull, sendo uma “peça fundamental” a estrutura, como salientou Christian Horner depois de renovar o contrato com o engenheiro britânico.
Segundo o próprio Adrian Newey, “a Ferrari é uma marca mágica que, para ser sincero, provavelmente fascina toda a gente no mundo do automobilismo e que, se houver oportunidade, todos se sentem tentados a fazer parte”. O homem da Red Bull explicou no podcast ‘Formula for Success’, de David Coulthard e Eddie Jordan, que “já fui abordado e estive perto [de ingressar] três vezes. Uma delas na IndyCar, há muito tempo. É uma marca fantástica. Tem toda esta mística à sua volta”.
Sublinhando que a Ferrari é “efetivamente a equipa nacional italiana, com todos os prós e contras que daí advêm”, Adrian Newey esclareceu que “os contras são que, se não fizermos um bom trabalho, somos absolutamente repreendidos e criticados. É claro que, quem fizer um bom trabalho, será um herói nacional”.
Revelando que a ida para a Red Bull se deveu, em parte, a David Coulthard, Adrian Newey está no projeto da equipa austríaca “mais ou menos desde o início”. Por isso, “é uma equipa em que tenho estado muito envolvido no desenvolvimento da parte de engenharia e com a qual me sinto confortável. Todos sabemos como trabalhamos. Mudar agora – não estou a dizer que nunca mudaria, nunca se deve dizer isso – seria como abandonar a família. Porque é nisso que nos estamos a tornar”, disse o engenheiro.
Foto: Ryan Pierse/Getty Images/Red Bull Content Pool
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O facto é, nunca quis. O que está correcto. Existe F1 para lá da Ferrari. A própria Red Bull não tem mística nenhuma mas tem resultados tão esmagadores que nem Ferrari se aproxima. A Ferrari vive de um sebastianismo sem sentido, nos dias de hoje. Digam os tifosi o que disserem, é puro irracionalismo achar que a Ferrari será eternamente a equipa mítica da F1. Mais depressa será mítica a Red Bull, continuando a dominar desta forma. É que tudo funciona perfeitamente na RB. Já aqui o disse e tanto irrita os tifosi. Como outrora com a Benetton, comprem a… Ler mais »
Acordou mal disposto, é dos coletes amarelos, é um revoltado ou outrora recente já foi doente pela Mercedes é agora virou-se para as “asinhas austríacas” só porque estão na mó?… O estranho já todo o mundo sabe !.. Não irrita nada os tifosi meu caro já que a Ferrari essa sim é mítica, coisa que mais nenhuma marca o irá ser!… Quer um exemplo? Viu Le Mans?… 50 anos depois, chegaram, fizeram pole é venceram no centenário da competição… Sabemos que foi um garfo atravessado para muita gente, mas todos se Vergaram a tal feito… Talvez a Ferrari voltar com… Ler mais »
É muito mais fácil corromper a FIA e em troca de uma mera multa, alterar regulamentos e regras a meio da época qd os adversários estão a dar cartas, pagar uns trocos pq o crime compensa e onde tudo se mantém e nada acontece,… Mas mesmo assim, não dura sempre!…
Não há maior orgulho do que pertencer a uma marca decente no desporto na mais alta competição em troca com uma marca de refrigerantes.
Imagine Portugal ter uma equipa de F1 de marca Sumol onde só vencia títulos da maneira como estes o têm conseguido…
Vergonhoso, não?
Seria interessantíssimo o Adrian Newey sair da Red Bull e entrar na Ferrari!..
Não faria nada
Até porque uma equipa não se baseia num membro só e sim num conjunto de pessoas.
A homogenia sempre existiu na F1 ouve Ferrari,Lotus McLaren Mercedes RBR e por aí diante.
Construir uma equipa vencedora demora meses senão anos.
E mesmo juntando um vasto conjunto de engenheiros qualificados não é garantido que se consiga vencer,
Portanto creio que o horner nem ninguém conseguirá fazer a diferença só.
Não faria nada?!… Nota-se o fel por aí depositado… Brawn, Todt, luca é Schumi fizeram o quê?…
Convemcam-se:
Tb é uma mera marca de refrigerantes onde houve um investimento no desporto em geral, apenas isso é onde um F1 é fabricado em vários locais sendo necessário fugir é ultrapassar limites orçamentais, resolvidos com multas é mantendo títulos inaceitáveis.
Na Ferrari, tudo é lá feito é todos temos orgulho disso… E na realidade todos os “fels” gostariam, mas perderem ser só de quem vence no momento e isso não tem impacto algum.
A liberdade e autonomia que Adrian N. têm na RB nunca iria encontrar paralelo na Ferrari. Existem demasiados egos e chefes na Ferrari para permitir esse tipo de autonomia. Fred Vasseur não têm a mesma responsabilidade e poder que têm um Christian Horner e isso vê-se na maneira com as duas equipas de F1 são geridas. Capacidade técnica e humana penso que existe, mas a cupula da Marca Ferrari é demasiado complexa. Quando um chefe de equipa com o calibre de um Cesare Fiorio não teve exito percebe-se melhor o problema.