F1: “A situação da Renault é grave…”, diz ministro da economia e finanças francês
O futuro da Renault na Fórmula 1 é cada vez mais incerto. Já se sabe que a marca francesa não está em boas condições financeiras. Agora, o ministro da economia e finanças francês, Bruno Le Maire, admite que a empresa poderá “desaparecer”.
A Renault encontra-se numa situação muito má, tendo visto as suas fábricas e rede de vendas paralisadas pela crise do coronavírus (COVID-19) e pelos confinamentos obrigatórios, nomeadamente na Europa, o que provocou uma queda de 76,3% do mercado do automóvel novo em abril. O grupo já se encontrava enfraquecido após o ano de 2019 ter dado prejuízos.
À rádio Europe 1, Le Maire admitiu que: “A Renault pode desaparecer, os grandes fabricantes industriais podem desaparecer, temos de estar lúcidos. Nunca escondi a gravidade da crise e não escondo a gravidade da situação da Renault”.
Neste momento, o governo está em conversações com o fabricante para viabilizar, ou não, um empréstimo de cerca de 5 mil milhões de euros, algo que o ministro da economia e finanças francês ainda não assinou, pois pretende perceber a estratégia da Renault.
“Só vamos assinar quando soubermos a estratégia da Renault. Queremos uma Renault mais produtiva e que produza mais veículos elétricos em França”.
Na Fórmula 1, a Renault não tem mostrado grandes resultados. Desde a introdução da era híbrida, em 2014, venceu apenas 12 das 121 corridas realizadas (9.9%), sendo que o melhor que conseguiu foi ser a ‘melhor do segundo pelotão’ em 2018, com o quarto lugar no Campeonato de Construtores.
Enquanto a Red Bull e o Toro Rosso (atual AlphaTauri) utilizavam motores Renault, ambas as equipas mudaram para motores Honda. Neste momento, a McLaren utiliza as unidades francesas, mas para 2021 muda para a Mercedes, deixando a Renault apenas a fornecer a sua própria equipa.
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Pois então não tratem de injectar só capital e esperar que seja salva. Têm de reestruturar o negócio para que seja mais sustentável financeiramente. Hoje em dia ouço muito “entrepreneur” a usar a expressão “too big to fail”, e noto que muito empresário tem a mania que quando a empresa gera milhões ou biliões, está safa de qualquer crise. E que o crescimento é infinito e que então podem investir (e distribuir dividendos aos investidores) à maluca porque o mercado sempre os salvará. Está na hora de mudar de paradigma, esta crise de saúde pública e a crise financeira que… Ler mais »
Ora aqui está a razão pela qual o Ricciardo decidiu “pôr-se ao fresco”!
E prontos a Renault já tem um bom motivo para sair da F1 sem ser pela falta de bons resultados. Daqui a dez anos volta.
Efetivamente o problema vem de trás e não existia. O que se passou? Desde que o Carlos saiu a empresa afundou. Ou o que existia era falso? É isso que também é preciso perceber. Que está toda a gente desesperada é verdade; há montes de concessionários em França a venderem os carros (todos) com 50% de desconto. Quem vai cobrir esse prejuízo? São milhares de carros.
Este tipo de discurso ministerial, surge sempre antes de uma injecção enorme de capital publico em empresas privadas.
O senhor ministro, está apenas a alarmar a população com este tipo de discurso sobre o desaparecimento (julgo eu da maior empresa francesa), para “amanhã” injectar 2/3 mil milhões de euros com o argumento de estar a salvar milhares de postos de trabalho (que está). A Alemanha acabou de o fazer com a Lufthansa.
O nosso ministro é que decidiu injectar dinheiro publico no Novo Banco sem, literalmente, avisar alguém.
Sem avisar ninguem??
Foi falado em conselho de ministros e todos sabiam. O presidente também.
Mas fica melhor virem depois pa tv dizer que nao sabiam de nada.
Afinal perderiam votos se fosse o contrário.
O marcelo entao elogia toda a gente para todos votarem nele.deve querer bater o record do mais votado.
Nunca vi um presidente perder tanto tempo em elogios…
que fale com o Costa ele resolve!!!! como fiz com o novo banco ,5 mil milhoes são uns trocos.
Ui, agora vamos discutir política no AS.