F1: A opinião de Rowland sobre as novas asas
Oliver Rowland, piloto de testes da Williams, foi dos primeiros a experimentar as novas asas para 2019. Com as mudanças nos regulamentos, as equipas terão agora de usar asas maiores, mas muito mais simplificadas, de forma a diminuir o “ar sujo” produzido pelos carros e assim permitir uma aproximação maior dos perseguidores sem as perdas dramáticas de performance que hoje vemos.
A Force India, a Red Bull e a Williams fizeram os primeiros testes com as novas asas e para Rowland, estas mudanças poderão ter algumas implicações no estilo de condução dos pilotos, dependendo da forma como as equipas trabalharem os carros:
“Eu acho que [as novas asas] podem ter algum impacto . Talvez seja necessário mudar um pouco a forma como o resto do carro vai ser trabalhado e acredito que isso irá beneficiar quem conseguir entender primeiro isso.”
Quando lhe foi pedido para explicar as diferenças, Rowland afirmou que “não se sente grandes diferenças. Talvez uma pequena diferença no equilíbrio, mas para já apenas notei isso. Eu acho que isso vai depender de carro para carro e da forma como o fluxo de ar é trabalhado.”
O piloto fez um número reduzido de voltas com a nova asa a um ritmo baixo pelo que estas primeiras impressões poderão mudar quando testar a nova asa a fundo. As diferenças deverão sentir-se na globalidade do carro pois a função da asa dianteira é direccionar o ar para as zonas desejadas pelos engenheiros, por cima e por baixo do carro, além de afastarem o ar das rodas dianteiras que provocam grande turbulência. As asas actuais fazem esse trabalho graças à criação de poderosos vórtices de ar que afectam os carros perseguidores sobremaneira. Com esta nova configuração, os responsáveis esperam diminuir esse efeito.
Como é uma área tão sensível, as equipas sabem que poderão tirar dividendos desta mudança. Quem conseguir encontrar o conceito mais eficaz poderá ter vantagem inicialmente e essa vantagem pode ser crucial para um bom resultado. É por isso que equipas com menos recursos como a Haas já anunciou que está 100% focada no carro de 2019 e que cada vez mais equipas começa as olhar de forma mais comprometida para a próxima época, que poderá trazer algumas surpresas.
Oliver Rowland já foi vice-campeão na Formula Renault UK, na Fórmula Renault 2.0 e venceu na Formula Renault 3.5, tendo conseguido também um terceiro lugar final na F2 no ano passado e este ano tem sido chamado para testar o carro da Williams, que continua a tentar encontrar soluções para as fracas performances. Tem havido algumas melhorias mas para já o balanço é claramente negativo.
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