F1 2023- Equipas: Temporada passada foi estímulo para a Haas
A Haas apostou fortemente durante o ano de 2021 na recuperação para a temporada de 2022, ajudada pelas alterações significativas do regulamento técnico. De facto, a equipa norte-americana, fruto de um novo departamento instalado em Maranello, dentro das estruturas da Ferrari, interpretou bem o regulamento e apresentou um bom carro para a temporada passada. O quinto lugar alcançado na ronda de abertura do campeonato por Kevin Magnussen tratou de provar isso mesmo, no entanto faltaram meios e, talvez ainda mais, um plano bem definido para o desenvolvimento do Haas VF-22 durante toda a época. Foram perdendo fulgor conforme os adversários foram melhorando os seus monolugares, nomeadamente Aston Martin. Os acidentes de Mick Schumacher não podem ser a principal justificação para a falta de meios para a produção atempada das atualizações. A equipa tinha de esperar alguns contratempos e manter ainda assim, um calendário eficaz de desenvolvimento.
Esse é o trabalho da equipa para este ano. A base do carro de 2022 era boa, mas terá de ser melhorada e é importante manter o carro rápido e fiável ao longo da temporada, permitindo à nova dupla de pilotos poder lutar no meio do pelotão e não apenas pelo nono ou oitavo posto da classificação no campeonato de construtores.
A Haas apresentou um novo patrocinador principal, que segundo os responsáveis permite ter um orçamento bom para o desenrolar da época. Numa equipa que parece ter sempre alguma contrariedade durante as épocas e nunca começam com tranquilidade a competir, ter um parceiro que lhes dê alguma estabilidade é também muito importante.
Estabilidade é também desejada entre Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg, os pilotos deste ano da Haas, que preferiu a maior experiência do regressado piloto alemão do que manter Mick Schumacher. Com uma pole position conquistada em 2022, a Haas tem como objetivo passar a pontuar com mais frequência.